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Destaques

A RECONSTRUÇÃO. Por Almir Pazzianotto Pinto

Almir Pazzianotto
Ultima atualização: maio 27, 2024 4:51 pm
Por Almir Pazzianotto 5 leitura mínima
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Como de hábito, a vida contínua. Dentro de alguns dias, a tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, causando mortes e aterradora destruição de casas, prédios, hospitais, empresas, estradas, viadutos, passará a ocupar espaços menores nos jornais e nas televisões, até cair no esquecimento.

Quem perdeu tudo deverá se revestir de paciência e coragem para sobreviver e se recuperar. Nem sempre será possível. Muitos provavelmente desistirão. Se houver forças e algum dinheiro, talvez deixem o estado, pensando em retomar a vida em outra região.

Não nos esqueçamos das ondas de imigrantes italianos, alemães, sírios e libaneses, que, ao deixarem os pais, irmãos e amigos para fugir à fome e ao desemprego, vieram se fixar nas hospitaleiras terras gaúchas. Talvez seja chegado o momento de alguns dos descendentes empreenderem viagem para recomeçar.

A reconstrução do sul será difícil, dispendiosa e demorada. Exigirá anos de sacrifícios e bilhões em recursos financeiros, saídos não se sabe de onde. Para quem se encontra em má situação financeira, os bancos são tão inúteis como o guarda-chuva em dia ensolarado. O que vimos foi inédito em nossa história. Jamais fomos alcançados por destruições de igual gravidade.

Episódios semelhantes despertam nos seres humanos os melhores e os piores impulsos. Presenciamos à distância voluntários se equilibrando em frágeis canoas, ou pilotando velozes jet-skis, para resgatar pessoas ilhadas, ou sobre telhados, salvar animais domésticos, e coloca-los em lugares abrigados. O comovente episódio do cavalo Caramelo correu o Brasil e o mundo, como lição extrema de solidariedade.

Nem tudo, porém, se passa como se deseja. Notícias transmitidas pela imprensa revelam episódios tenebrosos. Indivíduos desprezíveis se apropriam de donativos, para utilizá-los como material de propaganda eleitoral. Alguns foram identificados e presos. Outros não.

Se isso acontece com coisas de pequeno valor, pergunto-me o que poderá suceder nos contratos de obras de grandes dimensões. Desgraçadamente, o Brasil ocupa um dos piores lugares no ranking dos países pela percepção do grau de corrupção. Entre 180 pesquisados, está na 104ª posição, ao lado da Argélia, Sérvia e Ucrânia. As primeiras posições pertencem à Dinamarca, Finlândia, Nova Zelândia, Singapura, Suécia, com índices próximos a zero.

A Operação Lava Jato, hoje neutralizada por discutíveis decisões judiciais, revelou ao mundo como o suborno, o superfaturamento, a propina, podem se infiltrar nos altos escalões do governo, estatais, sociedades de economia mista e empresas privadas.

A possibilidade de gigantescos contratos de obras públicas aguça o apetite de viciados em corrupção. Como de hábito, membros da classe política – onde se registram exceções – devem estar afiando as unhas à espera de oportunidade para se locupletarem. O histórico das impunidades, facilitadas pela morosidade dos agentes públicos, lentidão da Justiça, esquemas internos e externos e o já costumeiro benefício da prescrição, nos obriga a permanecer vigilantes.

Diz matéria de O Estado, que tem o título: As lições do Katrina para reconstruir o Sul do Brasil (27/5, C6-7): “A catástrofe custou mais de US$ 120 bilhões aos cofres do governo americano. Até hoje, porém, a capital da Louisiana, não voltou a ter a mesma quantidade de habitantes pré-Katrina”.

Quanto tempo será necessário e quanto custará a reconstrução do Rio Grande do Sul? É impossível saber. Algo, talvez, em torno de R$ 600 bilhões, desde que levada a efeito de maneira rápida, racional, sem desvios, aditivos e superfaturamentos.

É tarefa para mais de um governo federal e estadual. Os resultados positivos ou negativos, dependerão, em grande parte, de quem assumir, dirigir e fiscalizar a longa e complexa tarefa da reconstrução.

Mais do que nunca, o eleitorado deve ser criterioso e exigente na escolha dos representantes. O Brasil está em profunda crise. Resolvê-la dependerá do voto seletivo nas próximas eleições municipais, estaduais e federais.

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Por Almir Pazzianotto
Advogado. Foi Ministro do Trabalho e presidente do TST
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