Até onde a memória nos leva, os primeiros jogadores brasileiros a se mandarem daqui foram Araken Patusca, do Santos, Di Maria e Rato, do Corinthians, no início dos anos 1930. Todos para Italia.
Uns anos depois, deram adeus bons de bola como Paulinho Vlentim e o jovem Yeso Amlfi, ambos para o Boca Juniors. De la, Yeso pegou estrada até chegar a Mônaco, recebido pelo príncipe.
Evaristo de Macedo, Espanha, Julinho Botelho, Dino da Costa, Luiz Vinicius, Jair da Costa, Humberto Tozzi, Altafini, Itália, e mais alguns, sem a pretensão de esgotar a relação.
Jogadores que haviam chegado à seleção. calejados, como foram ainda mais tarde para o rico mercado europeu, Vavá, Didi, Zico, Bebeto, Mauro Silva, Cerezzo, Falcão, Júnior, Sócrates, Careca,Raí…
Uma pá de jogadores formados, encorpdos, embora nem todos tenham feito história e deixado saudades.
Sempre na busca da fortuna, os jovens quando começaram a sair, foram para paises de grande futebol, mas sem as exigência que Itália, Espanha e agora Inglaterra passaram a fazer.
Romário e Ronaldo Fenômenos antes do Barcelona e Madri, “estagiaram na Holanda. Ronaldinho foi para o PSG, que ainda ocupava a tal segunda prateleira. Kaká já vestia a amarelinha quando chegou a Milão.
De uns tempos para cá, quando bilionários russos, príncipes árabes, passaram a derramar dólares e euros na França a especialmente Inglaterra, mais Madri e Barçelona, financiados pela disputa inerna de soberania política, descobriram ser mais barato levar “pintinhos de um dia”
Oscar, Gabriel de Jesus, Gabigol, Pedro, Casemiro e todo esse “balaio” que hoje responde ao comando de Dorival Jr, levaram daqui apenas o B+A=BA. O mais estão aprendendo por lá. Com um sotaque que não é o nosso.
Seleção à parte, muitos estão “muito bem, obrigado”, por lá. Outros pegaram o bpnde de volta. E alguns precisaram passar por reciclagem no time B ou no futebol português – caso de Casemiro, e muito provavelmente de Endrik, “apanhando da bola no Madri”.
O próximo será Estevão, que se diz ansioso por trocar o Palmeiras pelo Chelsea. Até eu, que sou bobo, estaria. Outro mundo, outra atmosfera, muitos mais $$$ na conta bancaria. Família feliz…
Mas, como já coloquei antes aqui, falando do Endrik, é bom, é muito bom que seu “staff” o alerte, instrua, converse, com ele e a família, que naturalmente o vai seguir.
Hoje, diferente de antes, lá fora, como dizia cheio de sabedoria o palestrino Joelmir Beting, “na prática a teoria é outra” Chelsea oode não ser exigente como o Madri, mas também cobra pelo que paga…