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GUERRA: Um Ato Boçal. Por Gilberto Natalini

Alguém publicou que temos hoje 52 focos de conflitos armados no mundo. Guerras maiores ou menores pelo planeta afora. Se não for tanto deve chegar perto.

A maioria das pessoas acompanha os mais noticiados e de maior impacto militar e econômico. Aquelas em países periféricos e localizados, mal saem nas notícias, embora existam e sejam cruéis.

Assim vemos os órgãos de imprensa tomados pelas guerras na Rússia/Ucrânia, Israel/Gaza e agora Israel/Irã.

As hostilidades do Azerbaijão contra a Armênia, do Paquistão/Índia e outros tantos na África já foram para a 2ª página.

O fato concreto é que num mundo tomado por uma desigualdade social obscena, pela acumulação avassaladora de riquezas, pela insegurança alimentar (fome) e hídrica (secas prolongadas), pela ameaça da degradação ambiental e pelas mudanças climáticas, a resposta humana escapa para as guerras.

Os conflitos bélicos são companheiros de viagem da história humana.

Mas convenhamos!!!

Em tempos de produção exuberante de riquezas, de avanços científicos e tecnológicos disruptivos, de globalização do saber, da economia e da política, falar e fazer guerra é a manifestação mais pura da insanidade humana.

A guerra é um ato de loucura e burrice de poucos, que leva muitos ao desespero, à crueldade, ao sofrimento e à morte.

Nada, mas nada mesmo, dentro de um raciocínio minimamente lógico e humanístico pode justificar as campanhas bélicas.

A guerra, junto com a tortura e o terrorismo é um ato ignóbil que transporta o ser humano à sua condição mais torpe.

A crueldade da Rússia contra a Ucrânia, o terrorismo do Hamas, o massacre de Israel em Gaza, as hostilidades do Paquistão e Índia, o conflito Israel/Irã, a covardia no Iêmen são exemplos da boçalidade das guerras, diante dos infinitos desafios que a humanidade tem pela sua sobrevivência e bem-estar.

A indústria da guerra surfa nessa tragédia e enche seus bolsos com o dinheiro molhado do sangue das vítimas de suas armas.

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