Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Lendo O brasileiro e o gosto pelo mais ou menos. Por Gaudêcio Torquato
Compartilhar
0 R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

Notificação
Redimensionador de fontesAa
Redimensionador de fontesAa
0 R$ 0,00
  • Home
  • Blog
  • Planos-de-assinaturas
  • Contatos
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Tem uma conta existente? Entrar
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 ORBISNEWS | Todos os direitos reservados.
> Blog > Categorias > Política > O brasileiro e o gosto pelo mais ou menos. Por Gaudêcio Torquato
Política

O brasileiro e o gosto pelo mais ou menos. Por Gaudêcio Torquato

Gaudêncio Torquato
Ultima atualização: dezembro 16, 2024 4:20 pm
Por Gaudêncio Torquato 5 leitura mínima
Compartilhar
Compartilhar

Quem é o homo brasiliensis? Esta pergunta, que é objeto central de interesse da política e dos negócios, merece uma reflexão diferente da que fazem os pesquisadores, que concentram sua atenção sobre aspectos de sexo, idade, renda e classe social. A melhor resposta pode ser dada pela leitura de alguns ensaios clássicos de antropologia e sociologia, entre os quais os produzidos por Darcy Ribeiro, em O Povo Brasileiro, J.O. de Meira Penna, em seu vigoroso Em Berço Esplêndido ou Roberto DaMatta, em Carnavais, Malandros e Heróis e O que faz o Brasil, Brasil, para citar apenas três contemporâneos analistas da alma brasileira. Cito, ainda, Sérgio Buarque de Holanda, com seu Raízes do Brasil, um clássico da historiografia brasileira e uma obra basilar de estudos sociológicos.

Um corte diagonal sobre o caráter nacional pode ser a pista para se desvendar os traços psicológicos do brasileiro que escolhe seus mandatários. Antes, há de se fazer a ressalva de que milhões de pessoas estarão fora do traçado sócio-psicológico aqui descrito, porque incorporam heranças culturais de outros povos. A racionalidade dominante na cultura anglo-saxã, por exemplo, contrapõe-se à emotividade e ao arcabouço criativo-festivo que influencia comportamentos, ações e decisões do homem dos Trópicos. Para o anglo-saxão, não existe mais ou menos. É: sim, sim, não, não.

A tipologia humana essencialmente brasileira se rege por um alfabeto nítido que começa com a parte mais visível, que é a cor da pele. Os morenos e os pardos, que carregam a mistura do sangue do branco colonizador, do negro e do indígena, são a própria expressão da índole do nosso povo. Que aprecia responder as questões que lhe são expostas com o jogo do “depende, do mais ou menos”. “Quantas horas trabalha por semana? Mais ou menos 40 horas. É religioso? Sou católico, mas não praticante. Ou, ainda: sou ateu, graças a Deus”. A tendência de querer ficar no meio termo ainda é reforçada pela condição de contemporizador, que transparece nas frequentes locuções “deixar estar para ver como fica”, “deixa pra lá”, “fulano está empurrando com a barriga”. Não por acaso, é assim empurrando que os governantes conseguem adiar coisas importantes, como a reforma tributária (só agora em vias de aprovação), a reforma política, a reforma do Estado, entre outros projetos prioritários.Play Video

Vejam a questão do voto. Milhões decidem escolher seus candidatos apenas nas últimas semanas de campanha. Traços de incerteza e dubiedade caracterizam o perfil do eleitor, fruto, aliás, da improvisação que permeia comportamentos. Há nisso alguma indicação de displicência? Sem dúvida e este é outro matiz do nosso perfil. As decisões, que identificam uma forte cultura de protelação, são deixadas para a última hora, na esteira de um comportamento que se identifica com um misto de lerdeza e negligência, despreocupação e negação de critérios de prioridade. Cultivamos a cultura do desleixo. Quem não tem na ponta da língua exemplos de obras mal construídas, trabalhos malfeitos, acabamentos defeituosos, sujeiras nos lugares públicos?

O brasileiro é imediatista. Tem prazer pelas coisas que lhe trazem conforto ou benefício imediato. Daí não se interessar pela macropolítica, a política dos grandes projetos, das grandes obras que gerarão efeitos benéficos no longo prazo. Mas é exigente em relação às coisas de seu cotidiano: a escola perto da casa, o transporte fácil, a segurança na rua, a comida barata, o emprego perto de casa.

A incerteza, traço cultural do caráter nacional, é visível nas mudanças de posição das pessoas. Argumentos fortes acabam derrubando convicções não estruturadas. Percebe-se que o interlocutor se motiva pela simpatia e empatia que políticos refletem. “Ah, todos os políticos são ladrões”, ouve-se aqui e acolá. Mas os tais ladrões acabam conquistando eleitores.

Deus carimbou alguns povos com tintas muito acentuadas. Diz-se que aos gregos concedeu o amor à ciência; aos povos asiáticos, o espírito combativo; nos egípcios e fenícios (sendo estes últimos os atuais libaneses), imprimiu a marca do amor ao dinheiro. Aos brasileiros, Deus deu a capacidade de improvisar mais que outras gentes. Não é de todo arriscada a inferência de que a pessoa que defende de maneira rígida uma posição acaba mudando de ponto de vista, se essa mudança fizer bem ao bolso. O brasileiro não garante aquilo que promete. Um infiel de ideários.

Você também pode gostar...

A Festa do Ridículo. Por Ricardo Sayeg

Quer um País melhor? Por José Crespo

O Brasil tem constituição ? Por Paulo Costantini

ISSO NÃO PODE FICAR ASSIM. Por Regina Helena de Paiva Ramos

O exílio nos EUA e a investigação contra Eduardo Bolsonaro. Por Cesar Dario

MARCADO:Política
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Compartilhar
Por Gaudêncio Torquato
Jornalista, colunista, escritor e professor universitário
Artigo Anterior Os discursos de Lula e de Bolsonaro encantam e afastam ao mesmo tempo. Por Reinaldo Polito
Próximo Artigo A Prisão do General Braga Netto. Por Cesar Dario
Deixe um comentário Deixe um comentário

Clique aqui para cancelar a resposta.

Acesse para Comentar.

Fique conectado!

FacebookLike
TwitterSeguir
InstagramSeguir
- Publicidade -
Ad image

Últimos artigos

Será possível transformar este País? Por Elizabeth Leão
Autores de E a F Direito
Franquia empresarial-Legislação e a anulabilidade do contrato. Por Daniel Cerveira
Autores de C a D Direito
Déficit de Sono Pode Levar à Queda da Testosterona: Entenda a Relação. Por Dr.Levon Mekhitarian Neto
Autores de K a L Saúde
Reforma Tributária: o que as empresas devem fazer agora para evitar problemas. Por Douglas Rogério Campanini
Autores de C a D Economia Financeiro

Você pode gostar também

Autores de Q a RJornalismoPolítica

O império contra ataca. Por Ronaldo Bianchi

maio 27, 2025
Autores de C a DEconomiaPolítica

Reforma Tributária: o que as empresas devem fazer agora para evitar problemas. Por  Douglas Rogério Campanini

maio 27, 2025
Autores de K a LFutebolPolítica

DR. Samir Xaud cure a CBF dos “seus males”. Por Lucas Neto

maio 26, 2025
DireitoPolítica

Notícias do Planalto. Por Ribas Paiva

maio 26, 2025

Receba nossos artigos.

Fique por dentro das opiniões mais importantes que influenciam decisões e estratégias no Brasil.

Siga-nos
© 2025 ORBISNEWS | O maior portal de artigos do Brasil. Todos os direitos reservados.
  • Advertise
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?