Os pintores impressionistas enfrentaram vários desafios e enfrentaram críticas de diversos setores da sociedade artística da época.
Embora não houvesse um único rival específico, existiam alguns grupos e indivíduos que se opunham às ideias e às técnicas utilizadas pelos impressionistas.
Um dos maiores antagonistas dos impressionistas era a Academia Francesa de Belas Artes. A academia tinha uma visão conservadora da arte e valorizava a precisão e a representação realista. Os impressionistas, por outro lado, buscavam capturar a essência das cenas e experimentar com a luz, a cor e a pincelada solta. Por causa dessas diferenças, os artistas impressionistas lutaram para expor suas obras no Salão de Paris, que era organizado pela academia e era a principal vitrine para os artistas da época.
Outro adversário dos impressionistas eram os críticos de arte conservadores, que muitas vezes ridicularizavam e desacreditavam seu trabalho. Alguns críticos chegavam a rotular as pinturas impressionistas como “manchas de cor” e as consideravam como uma ameaça aos padrões estabelecidos de beleza e habilidade artística.
Além disso, muitos artistas acadêmicos também se opuseram aos impressionistas, considerando seu trabalho como inferior e desprezível. A rivalidade era evidente em várias ocasiões, como em exposições concorrentes organizadas pelos impressionistas para apresentar suas obras ao público.
Apesar dessas críticas e oposições, os impressionistas perseveraram e acabaram por influenciar e mudar a direção da arte no século XIX. Com o passar do tempo, suas pinturas passaram a ser apreciadas e reconhecidas como uma forma inovadora de expressão artística.
É importante notar que nem todos os artistas ou críticos se opunham aos impressionistas. Alguns indivíduos apreciavam e apoiavam seu estilo e suas ideias, e muitos artistas posteriormente adotaram e desenvolveram a estética impressionista em seu próprio trabalho. Portanto, embora enfrentassem resistência, os impressionistas deixaram um legado duradouro na história da arte.