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> Blog > Saúde > Super bactérias, uma ameaça a ser vencida pela saúde. Por Milton Flávio
Saúde

Super bactérias, uma ameaça a ser vencida pela saúde. Por Milton Flávio

Milton Flavio
Ultima atualização: maio 9, 2024 5:46 pm
Por Milton Flavio 7 leitura mínima
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A revista Pesquisa-Fapesp no. 335, de janeiro de 2024, destaca em sua capa a ameaça hoje representada pelas superbactérias, microrganismos resistentes aos antibióticos que causam em média 90 mortes por dia no país. 

A disseminação destas bactérias e de outros microrganismos resistentes a quase todos os antimicrobianos disponíveis é considerada um pesadelo mundial por Ricardo Zorzetto, editor de ciências biomédicas da revista Pesquisa-FAPESP. Ela acontece desde que os primeiros antibióticos descobertos passaram a ser usados no tratamento das infecções. Alexandre Fleming, responsável pelo descobrimento da penicilina em 1928, ao receber o Nobel de Medicina de 1945 alertou que o uso inadequado dos antibióticos poderia tornar os micróbios resistentes às drogas utilizadas.

O uso indiscriminado e abusivo desses fármacos na saúde humana, animal e na produção agrícola tem tornado mais frequente o surgimento de microrganismos resistentes, colocando em risco a capacidade da medicina de debelar infecções e aumentando a morbidade e a mortalidade em cirurgias, transplantes de órgãos e os tratamentos quimioterápicos utilizados contra o câncer. Segundo Zorzetto, a infectologista brasileira Fernanda Lessa, chefe do programa internacional de controle de infecções do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CCD) dos Estados Unidos, considera que o problema ainda não é mais grave porque

“Por sorte as infecções causadas por estes microrganismos são raras na comunidade e estão quase sempre restritas aos hospitais.”

Nos últimos anos, entretanto, um número crescente de trabalhos demonstra que este problema extrapolou os limites da rede hospitalar e se expandiu para o meio ambiente, como foi demonstrado pela equipe da farmacêutica Eliana Stehling, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto- USP, pesquisando a dispersão dessas bactérias super-resistentes em cerca de 50 cidades do Norte de nosso estado.

No mundo todo, esses microrganismos foram responsáveis diretos por 1,27 milhões de mortes em 2019 e chegam a 4,95 milhões quando associados a outra doença além da infecção. Esses dados publicados em 2022 na revista The Lancet mostraram que 80% dos óbitos afetaram o trato respiratório, o sistema circulatório e a cavidade abdominal.

Os países das Américas que representam 14% da população mundial concentraram 11% dos óbitos em decorrência de infecções por bactérias resistentes a antibióticos. Segundo estudo publicado em 2023 pela revista The Lancet Regional Health-Americas, foram 141 mil óbitos diretamente provocados por esses microrganismos e 569 mil quando associados a eles em 2019. No Brasil, foram 33,2 mil mortes diretas e 138 mil nas quais as infecções pelas superbactérias tiveram alguma relação. Os grupos mais afetados foram crianças até 1 mês de vida e adultos com mais de 65 anos de idade.  

Até o fim dos anos 70, os laboratórios driblavam esta situação lançando novos antibióticos, produzidos a partir de moléculas extraídas de outras bactérias ou fungos, com formulações diferentes das já existentes, mas hoje estas possibilidades estão mais reduzidas e escassas aumentando os custos para o seu desenvolvimento e reduzindo o retorno com a venda dos novos fármacos.  A queda nos lucros se acentuaram com a chegada ao mercado dos chamados genéricos e várias indústrias fecharam departamentos e encerraram programas de desenvolvimento de antibióticos. O problema se agravou com as mudanças ocorridas nas grandes empresas farmacêuticas que passaram a priorizar a produção de medicamentos mais caros e lucrativos, destinados ao tratamento do câncer e outras doenças crônicas associadas aos hábitos de vida e ao envelhecimento.

O que era feito anteriormente pela indústria farmacêutica passou para os laboratórios universitários. Institutos de pesquisa e startups, que mesmo encontrando moléculas promissoras não conseguem completar o ciclo, de várias fases, para o desenvolvimento e aprovação de novos medicamentos.

O uso da inteligência artificial e a modelagem computacional têm conseguido reduzir o tempo gasto na seleção de compostos e podem ser úteis no desenvolvimento de antibióticos capazes de combater as superbactérias resistentes aos antibióticos hoje existentes, assim como, a impressão de tecidos pode facilitar os testes de toxicidade, mas não serão suficientes para a superação deste grande desafio.

Urge que sejam oferecidas alternativas e recursos para que pesquisadores, institutos de pesquisas e as universidades possam ampliar sua contribuição e complementar as atividades que, como explicitamos anteriormente, deixaram de ser feitas ou tiveram sua atividade reduzida pela indústria farmacêutica.

A FAPESP há muito tem se destacado em nosso país pelo apoio financeiro que oferece às Universidades e Institutos de Pesquisa do estado de São Paulo, individualmente ou em projetos de colaboração e parcerias com as instituições mais renomadas na área da ciência do nosso país e em todos os continentes. A quantidade e qualidade dos seus resultados expressos em publicações nas mídias nacional e internacional são o atestado maior de sua competência e respeitabilidade.

Na busca de alternativas e inovações para a superação da ameaça crescente das superbactérias ganham destaque as pesquisas desenvolvidas pelo Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela FAPESP. Outra iniciativa que mereceu o apoio da fundação foi o lançamento, em abril de 2023, do Centro de Ciência Translacional e Desenvolvimento de Fármacos-UNESP em Botucatu, um novo Centro de Ciência para o Desenvolvimento (CCD) da FAPESP e da Secretaria Estadual de Saúde. Este Centro pretende apoiar laboratórios, instituições de pesquisa e startups na transição e escalonamento entre as descobertas na bancada de pesquisa até as prateleiras das farmácias e os hospitais.

Como disse o presidente da FAPESP Marco Antonio Zago:

“São Paulo já conta com o Instituto Butantã, principal produtor de vacinas do país ao lado da Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, mas essas duas fábricas não conseguem atender a todas as necessidades do país.”

Enquanto esperamos os bons resultados, nossa expectativa é o médico receitar os antibióticos apenas para as infecções bacterianas para as quais estão indicados, que o paciente use a dose recomendada pelo tempo indicado e, sempre que possível, mantenha-se longe dos hospitais, e, quando necessário, passe neles o menor tempo possível”.

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