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Autores de M a NSocial

Biografia lascada – por Marli Gonçalves

Marli Gonçalves
Ultima atualização: agosto 4, 2025 11:33 am
Por Marli Gonçalves 5 leitura mínima
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Jaques Gergorin, de Papai Noel, e eu - Shopping Iguatemi
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Eita! Lá se foi mais um pedaço muito importante da minha própria biografia. A perda de um amigo que poderia ser testemunha de um momento importante de nossas vidas sempre abre um estranho buraco, além da tristeza. Já estou quase sem quem possa dizer que é verdade tudo do muito que já vivi.
Tenho certeza de que você aí já aprontou alguma, já viveu uma aventura, tem casos inacreditáveis para contar, lembranças incríveis que só você contando difíceis até de acreditar. Histórias que sempre é muito bom saber que alguém poderia confirmar, mesmo que nunca isso seja necessário, que ninguém esteja mesmo pensando em fazer sua biografia, nem você. Mas cada uma delas está lá na memória, não estava sozinho e se a coisa foi boa ou especial, sempre poderiam, juntos, lembrarem, atualizarem, vice-versa, às vezes até com detalhes que haviam escapado da memória.
Esta semana mais uma vez tomei uma pancada e tanto. Daquelas que atordoa, e muito. Na passagem habitual pelo Facebook dei de cara com o anúncio da morte de quem eu costumava considerar como meu amigo mais antigo, e que conheci ainda adolescente, há mais de 50 anos.
Jaques Gergorin, o seu nome. Muitos devem tê-lo conhecido como Jaques Kaleidoscópio, o nome do programa na Rádio América que nos anos 70 marcou toda uma geração, feito ao vivo, com os amigos por ali no estúdio, rock bom, e de onde saíram muitos nomes importantes de nossa música e cultura, sucessos ainda por aí. Nos últimos anos se auto intitulava Jaques Sobretudo Gergorin. Era exatamente isso; sobretudo poderia versar, com especial inteligência e tino criativo.
O conheci tinha 15 anos, ainda uma colegial – ele morando na torre, perto do sino, da Igreja do Calvário aqui em São Paulo, na Rua Cardeal Arcoverde, Pinheiros. Ali vivia um grupo especial de amigos unidos em torno do rock, uma comunidade livre como outras que floresceram, mesmo nos tempos da ditadura. Na rua Lisboa, ao lado da Igreja, tinha um pequeno teatro por eles dirigido, a Tenda do Calvário. Por lá passaram Mutantes, Som Nosso de Cada Dia, Manito, muitos… Isso tudo faz parte das memórias do rock nacional. Procure saber; não dá pra contar aqui como essa experiência terminou.
Mas, enfim, continuamos nossa amizade vida afora, às vezes mais próximos, outros mais distantes, inclusive não o via já há algum tempo, embora dele, meu leitor, soubesse, ganhando “bjaqs”. Ainda nos anos 70, com outro amigo, o hoje vereador Roberto Tripoli, pela Antena 1, fizemos um programa de rádio chamado Contatos de Primeiro Grau. A Rua Augusta era ponto de paquera: os carros desciam e subiam, e os flertes rolavam. Nos encarregávamos de passar pela rádio as mensagens, um Correio do amor, um Tinder do passado. Tudo entremeado por música. Anos depois quase fui trabalhar com ele em Goiânia, onde fazia um programa de entrevistas, o Sobretudo. Ultimamente Jaques se divertia mesmo, acreditem, trabalhando aos finais de ano sendo Papai Noel!
Tem muito mais. Resumi bem a história para poder caber aqui, e vocês entenderem o tamanho do buraco que a perda de um amigo pode significar em nossas vidas. Nesse caso há ainda mais um detalhe estranho do qual só tive consciência ao saber agora da sua partida: uma vez, há bem mais de vinte anos, não consigo precisar, ele chegou a morrer. Sim, morreu. Um problema no coração o apagou; os médicos o ressuscitaram. Não gostava de falar sobre isso, mas chegou me contar à época a fascinante experiência de ir para o outro lado e voltar. Claro que depois disso ficou, digamos, mais comedido no seu modo de vida. Agora, já aos 76 anos, foi embora mesmo.
Daí o baque. Eu o acreditava imortal, o amigo com quem sempre poderia contar para confirmar nossa história, a qualquer tempo, o que faço agora com carinho e saudades.

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Por Marli Gonçalves
Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo
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