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> Blog > Categorias > Cultura > Do muro à galeria: A ascensão da arte urbana – por Rafael Murió
ArteCulturaHistória

Do muro à galeria: A ascensão da arte urbana – por Rafael Murió

Rafael Murió
Ultima atualização: agosto 7, 2025 4:34 pm
Por Rafael Murió 5 leitura mínima
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Durante décadas, o grafite foi visto como vandalismo, uma intervenção marginal que desafiava a ordem urbana. Mas o que antes era apagado com tinta cinza hoje é celebrado em museus, leiloado por cifras milionárias e estudado em universidades. A arte urbana, nascida nas ruas e muros das cidades, conquistou espaço institucional e transformou o cenário artístico global — sem perder sua essência contestadora.
O grafite moderno tem raízes profundas nos movimentos sociais e culturais do final do século XX. Em Nova York, nos anos 1970, jovens de comunidades periféricas começaram a marcar trens e muros com seus nomes — os famosos “tags” — como forma de afirmação de sua identidade. O hip-hop, que emergia simultaneamente, ofereceu o terreno fértil para que o grafite se tornasse uma das suas quatro expressões fundamentais, ao lado do rap, do break e do DJing.
No Brasil, o grafite ganhou força nos anos 1980, especialmente em São Paulo, com artistas como Alex Vallauri, considerado um dos pioneiros. Diferente da pichação, o grafite buscava diálogo com a estética, a crítica social e a ocupação criativa do espaço público. Era arte, mesmo que não reconhecida como tal.
A transição do muro para a galeria começou timidamente. Alguns curadores ousaram incluir obras de grafite em exposições experimentais, mas o grande salto veio com o reconhecimento internacional de artistas como Jean-Michel Basquiat e Keith Haring, que começaram nas ruas e conquistaram o mercado de arte.
No Brasil, nomes como Os Gêmeos, Nunca e Eduardo Kobra levaram a arte urbana para outro patamar. Os Gêmeos, por exemplo, já expuseram no MoMA (Nova York), na Tate Modern (Londres) e em bienais internacionais. Kobra, com seus murais gigantes e hiper-realistas, tornou-se um dos artistas mais requisitados do mundo, com obras em mais de 30 países.
Hoje, o grafite e outras formas de arte urbana — como o stencil, o lambe-lambe e as intervenções tridimensionais — são reconhecidos como linguagens artísticas legítimas. Cidades como Berlim, Londres, São Paulo e Melbourne se tornaram verdadeiros museus a céu aberto, atraindo turistas e colecionadores.
O britânico Banksy é talvez o exemplo mais emblemático dessa ascensão. Com obras carregadas de crítica política e humor ácido, Banksy conseguiu manter o anonimato enquanto suas peças são disputadas em leilões e exibidas em instituições renomadas. Sua trajetória mostra como a arte urbana pode manter sua força contestadora mesmo dentro do sistema que antes a rejeitava.
Apesar do reconhecimento, muitos artistas urbanos enfrentam o dilema da institucionalização.
Ao entrar em galerias e museus, a arte de rua corre o risco de perder sua espontaneidade, sua relação direta com o espaço público e sua função social.
Alguns artistas resistem à comercialização, preferindo manter suas obras nas ruas, longe das paredes brancas das galerias. Outros buscam equilibrar os dois mundos, adaptando suas técnicas para suportes móveis sem abrir mão da crítica e da estética urbana.
Além do impacto estético, a arte urbana tem desempenhado um papel importante na transformação social. Projetos como o “Muralismo Social” em comunidades periféricas, oficinas de grafite em escolas públicas e iniciativas de revitalização urbana mostram como essa linguagem pode ser ferramenta de inclusão, educação e cidadania.
Em São Paulo, o projeto “Cidade Cinza” — que virou documentário — retrata o embate entre a arte urbana e a política de apagamento dos grafites. A repercussão gerou mudanças na legislação e maior valorização da arte de rua como patrimônio cultural.
A ascensão da arte urbana é mais do que uma mudança de cenário — é uma revolução estética e social. Do muro à galeria, do anonimato ao reconhecimento global, o grafite e suas vertentes provaram que a arte não precisa de moldura para ser legítima. Ela pulsa nas ruas, nos becos, nos trens — e agora também nas instituições que aprenderam a escutar o grito colorido das cidades.

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