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Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Martinho da Vila, Alcione, Bethânia, Marisa Monte… Cuidem-se, por favor – por Mário Rubial

Desta vez foi o Lô Borges que nos deixou. A cena musical brasileira está ficando cada vez mais pobre porque nossos ídolos estão partindo.

Dirão:

– Pare de ser nostálgico e ouça as novidades. Afinal, todos os velhos artistas, já foram jovens, estavam em início de carreira.

Sei, sei! Mas, pô, fazer a reposição assim tão rapidamente, a frio, a jato! Nem dá tempo de adaptação…

Aliás, toda a reposição é um saco. Faço uma comparação meio de “esguelha” mas dará para entender.

Na minha infância os discos eram 78 rotações, de uma material que quebrava facilmente. Meus pais tinham um monte deles e a vitrola era aquela que tinha um “braço” com uma agulha que tocando no dito disco extraia a música. E essa agulha pentelha tinha que ser trocada constantemente.

Depois vieram os long-plays de 8 e 10 polegadas. Baita avanço! Resumindo: cheguei aos meus quarenta e poucos anos com uma “tonelada” de vinis que logo foram substituídos por CDs…

Mas não para por aí!

Até os CDs já estão sendo aposentados. Afinal, já temos os sites YouTube, Spotify .

Mas o que me conforta é aquela belíssima música tocando em Frente do Almir Sater e Renato Teixeira:

Ando devagar

Porque já tive pressa

Levo esse sorriso

Porque já chorei demais…

Em tempo: não sou preconceituoso. Ouço todas as novidades, mas…

FRASE DE BOTECO

O ridículo de hoje é a nostalgia de amanhã”.
MILLÔR FERNANDES

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