Quem está prestes a se aposentar precisa ficar atento. Com a virada de 2025 para 2026, as regras de transição da aposentadoria, estabelecidas pela reforma da Previdência de 2019, sofrerão alterações que podem tornar a conquista do benefício mais difícil. O sistema brasileiro combina tempo de contribuição e idade para definir o direito à aposentadoria, e essas regras transitórias se ajustam automaticamente a cada ano, seguindo até 2033, quando restará apenas a aposentadoria por idade.
Para 2026, a aposentadoria por pontos passa a exigir uma soma de 93 pontos para mulheres e 103 pontos para homens. Na aposentadoria por idade mínima, mulheres precisarão ter 59 anos e 6 meses, com 30 anos de contribuição, enquanto homens precisarão ter 64 anos e 6 meses, com 35 anos de contribuição. No caso dos professores, a idade mínima será de 54 anos e 6 meses para mulheres, com 25 anos de contribuição, e 59 anos e 6 meses para homens, com 30 anos de contribuição. A aposentadoria por pedágio permanece inalterada.
Com essas alterações, é essencial que os segurados acompanhem seu histórico contributivo e se planejem com antecedência. As regras de transição mudam a cada ano e, dependendo do momento, podem significar meses ou anos a mais de trabalho necessários para atingir os requisitos. Até 2033, as exigências continuarão evoluindo, reforçando a importância de informação, cálculo e estratégia para garantir uma aposentadoria dentro das novas regras.
A aposentadoria deixou de ser apenas um direito futuro. Hoje, ela deve ser tratada como um projeto que precisa ser construído com atenção aos detalhes, planejamento e acompanhamento constante das mudanças legislativas, garantindo que o trabalhador possa se aposentar de forma segura e dentro da lei.









