O destino da nação brasileira é temerário diante das atuais tensões sociais e principalmente institucionais. Quando a tônica jornalística nacional é pautada pela ideologia e pelo ânimo revanchista, ainda que para tanto motivada por generosos recursos públicos, o país que possui uma parcela considerável da população cognitivamente disfuncional, resultado de uma base educacional precária e uma formação cívica controversa ou inexistente, tem o seu destino comprometido.
As polêmicas políticas e as visões divergentes sobre o comportamento social têm instilado o ódio entre os parentes destruindo muitas famílias, gerando a cólera entre os conhecidos e desfazendo as amizades, instigando a ira entre os vizinhos dilapidando a sociedade, espalhando o rancor entre o povo e comprometendo a estabilidade da nação.
Qual a vã filosofia, que ideal cruel vale tanta desgraça para esses reformadores sociais, verdadeiros predadores da pátria, trucidadores das tradições e da cultura da gente brasileira, malditos que apregoam a cisão entre os iguais? De quanto vale a sua sanha contra aqueles que não compartilham os seus pensamentos? Que pedantismo querer subjugar a decisão alheia, que tolice almejar a supremacia da razão popular através de ideologias alienígenas. Os coléricos, embriagados pela filosofia da discórdia ou submissos a um ardiloso perverso motivo ideológico, corroem a sua própria alma, comprometem a sua existência e destroem a
esperança em um mundo melhor.
As crises políticas e econômicas que assolam o Brasil, neste momento, são reflexo desse cenário desafiador, no qual a falta de diálogo e a ausência de consenso entre as diversas esferas de poder e a sociedade têm levado a um clima de instabilidade e desconfiança. Os recentes escândalos de corrupção, aliados a um colapso ético e moral, também contribuem para a descrença na classe política dilapidando as instituições democráticas. Além disso, a desigualdade social e econômica persistentes no país geram um cenário propício à polarização e para o conflito. A falta de oportunidades para grande parte da população,
especialmente entre os jovens, aliada à crescente criminalidade e violência urbana, tornam ainda mais complexa a busca por soluções para os problemas que afligem a sociedade brasileira.
Nesse contexto, é fundamental que haja um movimento premente de união e cooperação entre os diversos atores sociais e políticos, cessando as infundadas cantilenas “juristocratas”, visando a harmonia da gente brasileira com o objetivo precípuo de construir um projeto de país mais justo, inclusivo e desenvolvido. A educação de qualidade, o fortalecimento das instituições democráticas, o renhido combate à corrupção e à criminalidade são medidas urgentes que devem ser assumidas, podendo, sem dúvida, contribuir para a superação dos desafios que se apresentam.
É preciso também resgatar os valores éticos e morais que norteiam a convivência em sociedade, promovendo a tolerância à diversidade de pensamento com o devido respeito às tradições morais. Somente com a participação ativa de todos os cidadãos, conscientes de seus direitos e deveres, será possível construir um futuro mais promissor para o Brasil.
Portanto, é fundamental que a sociedade brasileira se una em torno de um projeto coletivo de desenvolvimento e justiça social, superando as diferenças políticas e sociais e encerrando as revanches ideológicas dentro das instituições em prol do bem comum. Somente assim será possível garantir um destino mais próspero e seguro para a nação brasileira diante de um panorama geopolítico global conturbado
O APOCALIPSE TUPINIQUIM por Foch Simão
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