8 de maio de 1945, o Dia da Vitória, iniciou o mais longo período de paz na história da Europa… e gerou a certeza moral de que o ódio, como política de Estado, deve ser combatido implacavelmente, e o combate abrangerá o sacrifício não apenas do governante… mas dos governados pela ideologia, inocentes ou não.
A grande lição
A partir dos escombros do nazismo, em 1945, e da revelação dos crimes bárbaros do Stalinismo, em 1954, não restou mais espaço para a hipocrisia pacifista e ficou claro, para todos os que usam a razão, que no combate à política do ódio, a omissão e a hipocrisia também destina seus praticantes aos lugares mais quentes do inferno.
O estabelecimento da paz, escreveu o historiador britanico e líder conservador Michael Howard, “é uma tarefa que deve ser encarada novamente todos os dias de nossas vidas”. “Nenhuma fórmula, nenhuma organização e nenhuma revolução política ou social podem libertar a humanidade desse dever inexorável”, assevera Howard. 1
O nazismo, o stalinismo, o maoísmo, o ódio tribalista africano e o radicalismo xiita e sunita muçulmanos, indutores da prática do genocídio, do terror como prática política, das execuções em massa e dos campos de concentração, nos lembra o quanto essa tarefa permanece viva e essencial.
James J. Sheehan, mestre de Stanford, leciona que a maioria das guerras termina quando um lado se rende ou concorda com um cessar-fogo; e foi o que aconteceu em 11 de novembro de 1918, quando os representantes do governo alemão concordaram com um armistício e, sete meses depois, assinaram um tratado de paz. No entanto, “em 8 de maio de 1945, não havia estado alemão reconhecido por seus inimigos. Em três lugares diferentes, os comandantes das forças armadas alemãs se renderam incondicionalmente. A autoridade civil e militar, no que fora o estado alemão foi assumida pelos aliados – a cidadania germânica havia desaparecido. A Alemanha estava dividida entre os vitoriosos. Embora os tratados de paz tenham sido assinados com os aliados da Alemanha em 1947, um tratado final que reconheceu a Alemanha como um estado totalmente soberano não ocorreu até1991.” 2
Da observação de Sheehan, extraímos que o mundo aprendeu dura lição: que para extirpar o mal, é necessário aniquilá-lo, ainda que isso implique em sacrifício para toda uma nação à ele submetida.
As ações produzidas no dominó da guerra fria, e a nova configuração de intervenção nos conflitos assimétricos nos últimos trinta anos, implicaram na supressão da soberania e no rescaldo segregado de vidas humanas, objetivando sobretudo eliminar o agressor, removendo-o do cenário do conflito humanitário.
Exemplos não faltam. Foi assim no “Setembro Negro”, quando, em 1970, o Rei Hussein da Jordânia expulsou milhões de Palestinos do País, como forma de eliminar as ações de desestabilização e provocação da Fatah, engrossando acampamentos de refugiados na Cisjordânia, Gaza e Líbano – e o fato ainda gerou uma sangrenta Guerra Civil libanesa . Foi dessa mesma forma que a OTAN, sem declaração formal de guerra, invadiu o território servocroata pacificando a Bósnia e Herzegovina. Da mesma forma, o mundo se mobilizou para destruir o Estado Islâmico, ao custo de vidas no Iraque, Síria, Armênia e Curdistão.
Aliás, o conceito de Guerra Contra o Terror, não deixa margem de dúvidas para a forma implacável com que o fenômeno deve ser combatido, sem trincheira e sem quartel. 3
Da guerra contra o nazismo surgem duas conclusões: a primeira, que a guerra deve ser evitada a todo custo, a segunda, que as democracias devem estar prontas para resistir à agressão e eliminá-la implacavelmente. Não por outro motivo, a Europa Ocidental formou a Aliança Atlântica (OTAN).
O inimigo está na retaguarda
Mas há dois componentes desagregadores – um que perdura desde a primeira guerra mundial… e permanece perturbando conceitos e definições na solução de conflitos, e outro, mais recente, conectado com o primeiro, que a partir da guerra fria gera impasses e hesitações, de forma a fazer políticas de ódio perdurarem: o Pacifismo Leninista e a Síndrome de Chamberlain.
Lenin, ao pregar o “pacifismo” na primeira guerra mundial, o fez por conta de uma aliança estratégica dos bolchevistas com o Império Alemão, interessado em por fim à frente russa – o que de fato veio a ocorrer com a tomada do poder pelos comunistas em 1917 (e a assinatura do Acordo de Brest-Litovsk). Assim, desde então, o uso do discurso pacifista pela esquerda mundial de forma alguma objetiva a paz mas, sim, algo relacionado à política de alianças com um lado do conflito, visando ganhar tempo ou consolidar algum ganho territorial.
Já o comportamento “politicamente correto” da liderança ocidental é sintomático da Síndrome de Chamberlain – patologia política que remete ao comportamento ingênuo (e por isso mesmo desastroso para a humanidade), protagonizado pelo primeiro ministro britânico Neville Chamberlain, que acreditou conter Hitler, Mussolini e, por tabela, Stalin, fazendo-os assinar um pedaço de papel em troca da covarde “cessão” do território tchecoslovaco aos nazistas – no Acordo de Munique, em 1938. A estultice constituiu um ganho estratégico para os nazistas e os encorajou a provocar a II Guerra Mundial. 4
Essa mesma postura “ingênua” acomete o comportamento “pacifista” e tolerante à política de ódio praticada pelas organizações terroristas muçulmanas e estimuladas hoje pelo Estado Terrorista do Irã – como já o foi pelos Estados Loucos da Líbia, Iraque e Afeganistão.
Líbia, Iraque e o Afeganistão do Talibã (na sua primeira versão, antes de 11 de Setembro), estimularam, treinaram e financiaram o terrorismo radical islâmico e as organizações terroristas de esquerda – da Fração do Exército Vermelho (Baader-Meinhof), à Al Qeda – responsável pelo atentado às Torres Gêmeas em NY.
Agora, é o Irã que centraliza o apoio bélico às organizações terroristas, e o faz com o beneplácito geopolítico russo, turco e chinês.
No oriente e no ocidente, todas essas organizações interagem com o tráfico de drogas – da papoula oriental à cocaína latino-americana. O vínculo do Irã com o Foro de São Paulo e os narcoestados populistas da América Latina é evidente, e conta com a Síndrome de Charmberlain e o Pacifismo Leninista instalados no quadro de funcionários da ONU e disseminados na esquerda Norte Americana e Europeia.
Nessa perspectiva histórica, percebemos o quanto Churchill, Roosevelt e De Gaulle fazem falta ao mundo de hoje – mundo esse lotado de “Chamberlains” titulados na cátedra das academias e “Lênins” extraídos de centros acadêmicos. Gente que pratica a hipocrisia sem corar, e faz do cinismo militância.
Há pouco mais de dez anos, a Europa e o ocidente se encontram à mercê dos conflitos decorrentes da expansão do radicalismo muçulmano, que distribui refugiados por todos os países, sem que se perceba que o vírus do rancor contra o ocidente segue neles inoculado. Com isso, as distorções se agravam nos regimes democráticos e tolerantes – a ponto de o esquerdismo “politicamente correto” reprimir a crítica aos radicais, acolhendo o rancor como forma de discurso prevalente, paradoxalmente somado ao discurso identitário.
Se recorrermos ao Manual do Guerrilheiro Urbano, escrito por Marighella, veremos o quanto esta obra representa na formação de todos os grupos dedicados a fazer do ódio, política de Estado. 5
Chamberlain foi o grande precursor do “politicamente correto” – que se traduz pela tolerância infinita com todo tipo de psicopatia, vitimização da transgressão e repressão aos que se postam contrários aos transgressores. O objetivo do “politicamente correto” é, justamente, não resolver o conflito e, sim, perenizá-lo – em respeito aos seus atores.
Ou seja, o inimigo se encontra também na retaguarda do ocidente, dissimulado nos meios políticos esquerdistas, difundindo um pacifismo hipócrita e posturas de “correção política” suicidas.
O Irã é a nova ameaça nazista
O terror é a melhor política iraniana, desde a ascensão de Khomeini. De fato, o Irã exporta atentados terroristas há décadas. Sua “Guarda Republicana”, no entanto, nada tem a ver com as forças especiais organizadas nos moldes das forças militares tradicionais de outros países. Ela segue uma doutrina nazista-muçulmana. 6
É hora de resgatar a memória para compreender o contexto. O Irã sofreu fortíssima influência nazista antes, durante e após a segunda grande guerra (ainda que o Xá Reza Pahlavi jurasse fidelidade aos aliados e ao ocidente). 7
Após a morte do seu mais importante líder militar, o General Zahedi, no início dos anos 60, o Xá buscou “desnazificar” a formação militar iraniana – algo interpretado pelos muçulmanos como um abandono da política antissemita e submissão aos Estados Unidos. Khomeini, anotara, desde sempre, esse detalhe. Portanto, ao criar sua guarda revolucionária, a organizou nos moldes e com elementos extraídos da antiga Shahrbani – forças de segurança com formação similar às SS nazistas, mobilizadas doutrinadas sob o comando do General Zahedi em 1935 – quando a Pérsia passou oficialmente a se denominar Irã, ou seja, em persa, “terra dos arianos”.
A Shahrbani formou o braço disciplinar interno do regime dos Aiatolás até 1991, quando foi transformada na Força Policial da República Islâmica do Irã – Naja, sob jurisdição da Guarda Revolucionária.
Esse passado nazista obscuro é muito pouco analisado internacionalmente, mas interessante se o relacionarmos com o atentado à AMIA – Associação Mutual Israelita Argentina, ocorrido em 1994 – com 85 mortos e centenas de feridos. A ação terrorista teve apoio iraniano sob as ordens de Qasem Soleimani, foi orientado pelo Hezbollah e articulado por neonazistas peronistas argentinos. 8
Chama a atenção outro episódio obscuro: a ação, nos anos 1950 e 1960 de Oto Skorzeny, considerado durante a guerra como o homem mais perigoso da Europa e herói das SS – responsável pelo resgate de Mussolini nos Alpes e pelo sequestro do príncipe da Hungria, em Budapeste, entre outros feitos. Skorzeny esteve curiosamente próximo de Perón e por um tempo bancou “guarda costas” informal de Evita. Como se sabe a tecnologia nuclear argentina – transferida aos iranianos, era de origem germânica, provinda nos nazistas e Skorzeny, por sua vez, desde a guerra, mantinha estreita relação com os nazistas iranianos, liderados pelo General Fazlollah Zahedi. Foi com esse general que Skorzeny organizou a “Operação François”, em 1943. Skorzeny enviou o 502º SS Jäger Battalion para saltar de paraquedas no sul do Irã, visando cooptar os Qashqai – povo ariano, considerado a origem da raça, da região de Shiraz e Firuzabad, para operações de sabotagem às linhas de abastecimento aliadas de apoio à URSS. 9
Zahedi, após a guerra, foi ministro até 1955 e embaixador do Irã na ONU até sua morte, em 1963. Skorzeny, nesse período, formou uma ponte entre os iranianos e os peronistas – firmemente baseada no comércio de petróleo, relação esta que só foi revelada décadas mais tarde, por ocasião do atentado na AMIA. Ou melhor, jamais foram investigadas e quem tentou, como se viu, “faleceu”.
Esse evento, na AMIA, foi o maior atentado terrorista efetuado contra judeus desde a segunda guerra mundial… até o infame ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, em Israel.
Por fim, o plano estratégico Iraniano… é ariano, visa resgatar a hegemonia persa tal qual preconizada milenarmente pela história e a hegemonia muçulmana, sob domínio persa, como pretendida por Khomeini.
Hoje, o ocidente parece não se decidir a combater o Hamas, como hesitou, anteriormente, ante o Estado Islâmico e seus satélites africanos. A hesitação contra o Irã é a mesma praticada em relação a Hitler. A maior prova dessa contaminação é o tratado precário, inexecutável, de segurança nuclear, assinado com o Irã. É evidente que os iranianos farão a sua bomba atômica… e não hesitarão em usá-la contra Israel, se o ocidente der a janela de oportunidade que esperam obter com o tratado assinado com os EUA, tal qual o Acordo de Munique de 1938.
Todos esses elementos integram a arma política que visa destruir a cultura pluralista e cosmopolita ocidental… e, o primeiro alvo e bastião do ocidente, é o Estado de Israel.
se preferir, acesse o link: https://youtu.be/dM9GjluruT4?si=H-VHjrFgVyMt4xCb
O contexto israelense e a 4GW
Contra Israel, arma-se uma Guerra de Quarta Geração, uma ação infamante do Hamas, sob patrocínio iraniano, seguida de ampla propaganda, divulgada pela esquerda “politicamente correta” e “identitária”, objetivando impedir a necessária e dura resposta de Israel.
A quem interessa não aplicar à política de ódio do Hamas, a lição aprendida na Segunda Guerra Mundial?
Sacrifícios humanos ocorrerão, como ocorreram contra alemães e japoneses – e Gaza, hoje, sofre da mesma forma, pois abriga a política de ódio que precisa ser eliminada pelas forças de Israel.
Assim, o conflito híbrido, assimétrico, de “quarta geração”, abrange o elemento de propaganda e conta com aliados hipócritas em todo o planeta, conscios de seu papel na busca de segregar o Estado de Israel e, com ele, a resistência ocidental ao avanço do ódio e do rancor religioso, ideológico e identitário – que sufoca e destrói a democracia.
O termo “conflito de quarta geração” tem origem na doutrina militar israelense.
Em 1991, o professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, Martin van Creveld, publicou um livro intitulado “A transformação da guerra”. Essa obra consolidou a chamada teoria da “4GW“, ou seja, “Guerra de Quarta Geração”. 10
Para Van Creveld, a guerra evoluiu até o ponto em que a teoria de Clausewitz se tornou obsoleta.
O advento do fundamentalismo radical islâmico, tornou o terrorismo um “negócio transnacional” – uma ameaça à paz e à segurança internacionais. A característica assimétrica dessa multipolaridade é a razão da barbárie fundamentalista.
Van Creveld previu que no futuro as bases militares seriam substituídas por esconderijos e depósitos, e o controle da população se efetuaria mediante uma mistura de propaganda e terror. Os principais sistemas de combate convencionais desapareceriam e as guerras se converteriam em conflitos de baixa intensidade – chamados assimétricos.
Ele não errou de todo em sua previsão, pois a assimetria é característica dos conflitos que vivenciamos hoje. O terrorismo é um fenômeno criminológico e bélico – marcha pari passu com o crime organizado e de há muito sentou raízes na política.
Os narcoestados populistas, teocracias muçulmanas, grupos de guerrilha que dominam rotas do tráfico de drogas, de armas e escravos – plenos de proselitismo socialista, bem como seus aliados “politicamente corretos” – e outras chusmas de hipócritas alimentados por um discurso de ataque sistemático a valores ocidentais, são um exemplo de articulação assimétrica, bastante difusa, porém com potencial tóxico impressionante nas democracias…
Minorias transformam-se em “escudos humanos” para campanhas de desconstrução da ordem legal. Direitos humanos são propositadamente diluídos em uma explosiva mistura liberticida, visando consolidar interesses facciosos.
O conflito assimétrico abriga variadas formas e instrumentos de constrição e coação, aplicados por organizações não estatais de diferentes matizes – da criminalidade comum à barbárie religiosa.
Essa teia de más intenções para com todos os valores morais conquistados pela civilização moderna, tem o viés globalista, fermenta o terrorismo, a barbárie, a covardia e a negação de humanidade do radicalismo islâmico.
Em recente apresentação no Congresso Nacional, com a presença do ex Presidente Bolsonaro, o Embaixador de Israel apresentou cenas chocantes, obtidas com as apreensões de câmeras go-pró e celulares de terroristas do HAMAS, filmadas “com orgulho” pelos celerados. Dentre elas, uma criança sendo assada viva no forno, enquanto a mãe é estuprada barbaramente, ao lado do corpo mutilado do marido. A cena – uma de várias outras atrozes, revela que será necessário repetir o choque das filmagens apresentadas no julgamento de Nuremberg…para que o mundo volte a acordar do torpor hipócrita que hoje o envolve…
Portanto, Israel, fruto da vitória ocidental contra o nazifascismo, pode e deve aplicar a mesma lição aprendida na Segunda Guerra Mundial: destruir e eliminar a política de ódio do Hamas e, ir além, proteger o ocidente do complô armado pelos globalistas e os que querem destruir a democracia, o cosmopolitismo e o pluralismo.
O grande direito humano em causa, é a liberdade!
Notas:
1 – HOWARD, Michael – “The Invention of Peace (and The Reinvention of War)”, Profile Books Ed, GB, 2001
2- SHEEHAN, James – “Lições Contraditórias da 2ª Guerra Mundial”, in “Mais Conhecer” – entrevista a Melissa Witte, 2020, in https://www.maisconhecer.com/humanidade/2276/Licoes-contraditarias-da-Segunda-Guerra-Mundial
3- PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro – “Conflitos Assimétricos, Paramilitarismo, Interesses Difusos e Guerra Híbrida de 4ª Geração”, in Blog The Eagle View, in https://www.theeagleview.com.br/2015/09/paramilitarismo-direito-e-conflitos-de.html
4- PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro – “A Nau dos Insensatos e a Síndrome de Chamberlain”, in Blog The Eagle View, in https://www.theeagleview.com.br/2015/04/a-nau-dos-insensatos-e-sindrome-de.html
5- PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro – “Estratégia da Baderna Segue o Manual de Marighella”, in Blog The Eagle View, in https://www.theeagleview.com.br/2016/09/estrategia-da-baderna-segue-o-manual-de.html
6- PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro – “Menos Um Terrorista, Mais Uma Guerra”, in Blog The Eagle View, in https://www.theeagleview.com.br/2020/01/menos-um-terrorista-mais-uma-guerra.html
7- Os nazistas alemães apontavam os persas como os primeiros arianos. Por conta da raiz persa admitiam curdos, armenios e otomanos como irmãos de raça. Chegaram a formar uma tropa SS Muçulmana Croata, composta de Bósnios (de raiz otomana) e pretenderam organizar uma força pura de iranianos durante a guerra, embora o Irã estivesse formalmente alinhado com os ingleses. Hitler, por sua vez, manteve firme relação com líderes muçulmanos, como o grão-mufti de Jerusalém Amin Al-Husseini (Al Quds), e o Primeiro Ministro do Iraque Rashid Ali al-Gaylani.
8- O procurador Alberto Nisman – judeu, em 2006, acusou formalmente o governo do Irã de planejar o bombardeio e a milícia do Hezbollah de realizá-lo. Segundo a acusação, a Argentina teria sido alvo do Irã após Buenos Aires pretender suspender um contrato de transferência de tecnologia nuclear para Teerã. Alberto Nisman foi assassinado com um tiro na têmpora, de cima para baixo, sugerindo estar ajoelhado no momento do disparo – típica execução nazista, copiada à risca pelas forças terroristas muçulmanas. No entanto, o governo Kirchner classificou o fato como “suicídio”.
9 – PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro – “Menos Um Terrorista, Mais Uma Guerra”, in Blog The Eagle View, in https://www.theeagleview.com.br/2020/01/menos-um-terrorista-mais-uma-guerra.html
10 – VAN CREVELD, Martin, “The Transformation of War”, New York: The Free Press, 1991