Palmas, muitas palmas para Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Flavinha Saraiva e toda turminha do barulho. É prata !! É prata no Mundial da Antuérpia. E elas querem é mais…
Foi lindo. Não faltaram – nem poderiam – beijos, abraços e elogios. Mas, como bem lembrou Jade Barbosa: a prate de hoje é resultado de muitos anos de trabalho, de quem precisa ser lembrado.
Nada começou ontem. Vem de longe, da dedicação de Georgete Vidor, técnica do Flamengo, que há muitos anos, 2007, se tornou paraplégica, após acidendo com ônibus da delegação.
Lembrar das sementes plantadas por Lais Souza, a eterna Danielle Hypolito E, mais que tudo, do ucraniano Oleg Ostapenko, que aqui desembarcou em 2001, para forjar a medalista Diane dos Santos, e, com seu trabalho, obrigar aos juizes a olharem nossas pequenas.
Falecido em 2021, já de volta à Ucrânia, os frutos que a ginástica feminina do Brasil está colhendo são da árvore que ele plantou, com muito trabalho e sem alarde.
Sim, claro, palmas também para quem, lá atrás, entendeu que não é vergonha, e faz muito bem, aprender com quem sabe mais, estrangeiro ou não. Na ginástica e em todos os esportes.
Não acho, porém, que seja o caso do futebol.