Como começar a ser organizado financeiramente, executando uma boa estratégia e colhendo os benefícios para realizar um sonho ou até mesmo obter a sua tranquilidade no futuro? Essas são algumas das principais dúvidas quando o assunto é a administração do dinheiro.
De acordo com o estudo realizado pela American Psychological Association, APA, a maioria da população o considera como a principal causa de estresse. Se analisarmos a pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito, SPC, veremos que no Brasil cerca de 80% dos inadimplentes sofrem com o baque emocional de estarem em déficit. Dos entrevistados, 63% relataram ter ansiedade, 43% alteração do sono e 25% passaram a gastar mais depois que se viram endividados.
Ainda segundo as estatísticas, é comum escutar pessoas das classes A e B (definidas pelo IBGE como quem ganha mais de R$7.100) reclamando que não conseguem sair do vermelho. Vale dizer que o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) levantou que o salário mínimo no Brasil deveria ser R$6.390. Surge então a questão: se ganhar mais não resolve o problema, qual seria a solução?
Para Rogério Brandão, planejador financeiro, mentor sênior e acionista da Serafin, o principal erro é a falta de metas para cada categoria de gastos. “Saber separar as despesas obrigatórias das não-obrigatórias é o começo para quem não consegue analisar seu fluxo.
A organização consiste em manter esse controle constante do orçamento, tendo conhecimento do quanto entra e sai todos os meses, além de estabelecer objetivos claros sobre o que se planeja fazer com o capital”, afirma.
Na ponta do lápis
Na visão do especialista da Serafin, primeiro é preciso fazer um diagnóstico financeiro dos últimos três meses. “Neste período todos os gastos serão anotados e separados em despesas obrigatórias e não-obrigatórias. Desta forma, é possível categorizar e analisar se aquela quantia faz realmente sentido e avaliar o que deve ser reduzido ou até mesmo cortado do orçamento. Os casos mais comuns são de pessoas que realmente não sabem como gastam o seu dinheiro e, assim, se endividam facilmente”.
O próximo passo é planejar essa organização financeira, que auxiliará em tomadas de decisões mais conscientes e seguras, e, a longo prazo, gerar a tão sonhada paz. “Não utilizamos o termo ‘independência financeira’, pois uma situação de emergência pode acabar com os recursos que foram poupados ao longo do caminho. Mas, usamos ‘tranquilidade financeira’, que essa sim proporcionará a realização de sonhos, como obter um imóvel, realizar uma viagem e, até mesmo, conquistar a aposentadoria”.
Segundo Brandão, tendo o cenário traçado e o aprendizado contínuo sobre finanças, é possível ir para o passo do investimento, que nada mais é do que deixar de consumir agora, para consumir melhor depois. “Todo mundo deveria se fazer a seguinte pergunta: ‘o que você gostaria de ouvir do seu eu do futuro que se organizou e se planejou financeiramente?’. Certamente, será um agradecimento ao mostrar uma vida muito melhor, não é mesmo?”.
E a tecnologia é um apoio essencial nessa jornada. A nova plataforma Serafin APP, permite que Brandão atue com a mais elevada tecnologia a favor dos seus clientes, como a solução Open Finance, em que não é necessário ficar anotando/lançando os gastos de forma manual – é tudo automatizado.
Desta forma, o especialista tem sido um farol de orientação para aqueles que buscam soluções para problemas financeiros comuns, como organização e gestão de dívidas, dúvidas sobre investimentos, realização de projetos de vida, aposentadoria e planejamento para o futuro.
“As crenças limitantes impedem as pessoas de avançar neste assunto relacionado ao dinheiro. Quebrar o tabu de falar sobre ele é o caminho. Vale também quebrar um mito: a meta não te prende, ela te dá liberdade para lidar com o seu orçamento no dia a dia. Com ela, é possível saber quando poderá investir determinada quantia naquele item de desejo sem ultrapassar o seu objetivo principal: uma vida muito mais feliz e tranquila”, finaliza Brandão