Gentileza é qualidade do que é amável, é exteriorização da elegância da alma, é um estado de espírito repleto de amabilidade, é uma atitude de respeito.
A palavra “gentil” advém na sua etimologia do latim “gentilis” que significa “cortês”, delicado, pronto ou ansioso para os outros.
Ser gentil implica em ter cuidados ao se relacionar com a sociedade, com os amigos, parceiros, parceiras e filhos.
O indivíduo que se valoriza, tem autoestima e demonstra cordialidade para com os outros.
Vários atos de gentileza podem ser praticados no dia a dia como, por exemplo, ceder o assento às pessoas idosas ou com deficiência, cumprimentar as pessoas, elogiar aqueles com quem convive e responder às mensagens.
A convivência entre todos se torna melhor e a vida mais doce apesar das dificuldades inerentes à própria existência.
A polidez produz efeitos benéficos na família, na relação de trabalho, no trânsito, e na amizade devido ao seu poder transformador em relação ao outro.
No relacionamento amoroso, a prática da delicadeza deve ser exercida sempre para que a harmonia entre todos seja preservada. A proximidade existente entre os indivíduos não invalida a importância da cordialidade nas relações humanas.
O sentimento de gentileza vai muito além de algumas ações formais e automáticas.
Ser gentil é um refinamento da alma que revela a presença de Deus no ato de ser amável.
A gentileza se inicia, primeiramente, por meio da postura que adotamos com nós mesmos e num segundo momento da postura que exteriorizamos com relação aos demais.
Pesquisas científicas sobre esse assunto indicam que a gentileza é um instinto natural do ser humano e que as pessoas aprendem a ser egoístas, ou melhor, escolhem esse caminho.
Um estudo realizado por psicólogos da Universidade Yale nos Estados Unidos afirma que o primeiro instinto das pessoas é cuidar e salvar os outros.
Os pesquisadores sugerem ainda que o egoísmo aparece quando as pessoas param para pensar antes de tomar uma atitude. Portanto, o egoísmo é uma escolha na vida de cada um.
O professor de psicologia da Universidade do Estado da Califórnia, Robert Levine, fez uma experiência que comprovou que o cotidiano das grandes cidades não faz
bem à cortesia. Levine observou a relação entre pressa e gentileza em 36 cidades americanas.
Quando negamos doar o nosso melhor, ou seja, não agindo com cordialidade, estamos assumindo uma posição de superioridade em relação ao outro.
Não há nada de glorioso nessa atitude repleta de orgulho!
Devemos fazer o bem para desenvolvermos a empatia que é a habilidade de “colocar-se” no lugar do outro para poder entender suas necessidades, sentimentos e problemas.
“Gentileza gera gentileza”
José Datrino
Ele nasceu em 11 de abril de 1917 – Mirandópolis, e faleceu em 29 de maio de 1996, mais conhecido como Profeta Gentileza, foi um pregador urbano brasileiro, que se tornou conhecido por fazer inscrições peculiares nas pilastras do Viaduto do Gasômetro, no Rio de Janeiro, e se tornou uma espécie de personalidade daquela cidade.
Por mais de vinte anos circulava pela cidade com sua bata branca cheia de apliques e com seu estandarte, pregava nas praças e colocava-se nas barcas entre Rio e Niterói anunciando sem cansar: “Gentileza gera Gentileza”.