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Para que serve mesmo uma praça? – por Mário Rubial

Na última quinta-feira, almocei com antigos companheiros das Editoras Abril e Globo. Foi no sempre imbatível Filé do Morais, na Praça Júlio Mesquita. Continua ótimo!

Deveria estar presente meu amigo Luiz Siqueira, editor da revista Natureza. Um compromisso de última hora o impediu.

Publicação de excelente qualidade que mostra e ensina o que há de melhor na arte da jardinagem e paisagismo.

Tenho pensado com frequência sobre a realidade das nossas praças públicas. Quase todas abandonadas e mal cuidadas. Deveriam ser locais de acolhimento para os moradores da região. Para levar seus filhos e netos, descansar ou simplesmente apreciar a natureza.

Mas não é isso que encontramos. Abandonadas, sem estrutura para receber os moradores, têm ainda o inconveniente da falta de segurança.

Mas o que fazer para modificar essa situação?

É aí que entra a Revista Natureza.

Encontrar um patrocinador com visão comunitária, entendendo o papel que todos temos na preservação da natureza.

Imaginem a cidade de São Paulo florida, com praças acolhedoras, limpas, seguras, e toda colorida com suas plantas e flores.

E para a zeladoria das praças, por que não contratar na própria vizinhança, algum aposentado que tenha conhecimento de jardinagem? E, mediante o pagamento de um salário, cuidasse da preservação. E para o patrocinador, um incrível retorno de imagem!

Difícil? Que nada! É só lembrar do Hélio da Silva, morador da zona leste de São Paulo que em 20 anos plantou sozinho, mais de 42 mil árvores. E hoje, o Parque Linear Tiquatira, tem mais de três quilômetros de extensão e é uma das maiores áreas verdes de São Paulo.

A revista Natureza pode coordenar esse trabalho, pois conta com excelentes profissionais para esse importante projeto.

FRASE DE BOTECO:

“Quando a última árvore for cortada e o último rio envenenado, você vai perceber que dinheiro não alimenta”.
Joyce McLean

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