Inteligência emocional é um termo em evidência, mas muitas pessoas não sabem o que o conceito significa, nem como repercute em seus objetivos profissionais e pessoais.
É interessante observar que as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento.
Cada vez mais os aspectos técnicos vêm sendo supridos por avanços tecnológicos, como a partir da inteligência artificial e o aprendizado da máquina.
As habilidades comportamentais são uma exigência nas empresas, pois os colaboradores precisam saber lidar com as situações complexas já existentes e as que ainda irão surgir.
E uma dessas habilidades comportamentais (soft skills) mais importantes e também mais difíceis de desenvolver é justamente a inteligência emocional que bem trabalhada é uma competência que traz maior equilíbrio na vida pessoal e sucesso profissional para quem deseja evoluir na carreira.
Mas seria a inteligência emocional uma habilidade inata?
Não, ela pode e deve ser desenvolvida por cada um de nós.
Portanto, de acordo com a psicologia, inteligência emocional é a capacidade de identificar e lidar com as emoções e sentimentos pessoais e de outros indivíduos.
Ou seja, é uma habilidade que permite que as pessoas gerenciem melhor seus sentimentos e a forma que agirão com base neles.
O conceito de QI (Quociente de Inteligência), em linhas gerais, é a habilidade de raciocinar, pensar problemas de forma abstrata, gerar soluções para assuntos complexos e aprender rapidamente.
A inteligência emocional abordada por Daniel Goleman, que é considerado o pai desse conceito, está relacionada à empatia e à possibilidade que possamos nos compreender e nos controlar internamente.
Enfim, dominar sua inteligência emocional significa ser capaz de perceber suas emoções e desenvolver formas de lidar com elas.
Por exemplo, felicidade, raiva, angústia, medo, alívio, tédio… Alguns estudos falam em 27 emoções, enquanto outros abrem esse leque para quase 50.
Indivíduos com autoconsciência, automotivação, reconhecimento das emoções em outras pessoas, controle emocional, relacionamentos interpessoais, isto é, interagir em ambiente social faz com que as pessoas se tornem mais leves e otimistas para solucionar problemas.
Assim sendo, todos podem evoluir e desenvolver a inteligência emocional.
É importante os pais saberem lidar com as suas emoções para que os seus filhos se tornem adultos inteligentes emocionalmente.
Experimentamos emoções o tempo inteiro, por isso, precisamos demonstrar a importância de desenvolvermos a inteligência emocional diariamente.
Sentimentos são contagiosos para o bem e para o mal!
Ou seja, a forma como reagimos a cada uma das emoções nos ajuda a alcançar nossas metas pessoais e profissionais.
E com certeza, nos tornamos melhores líderes!
Portanto, é essencial para haver inteligência emocional, dominar emoções, verificar seu comportamento e reações, melhorar a comunicação, não agir no automático, conhecer suas forças, fraquezas e limites, exercer a empatia, tornar-se resiliente.
Em suma, a inteligência emocional é determinante para o sucesso profissional e pessoal das pessoas e este desenvolvimento durará uma vida inteira.
“É bom comemorar o sucesso, mas é mais importante prestar atenção às lições do fracasso.”
Bill Gates (1955), empresário americano.