Ao contrário de muitos paulistas, aprendi a gostar do Rio de Janeiro. Fruto de viagens semanais que fiz àquela maravilhosa e apaixonante cidade.
Admito que até meus 24 anos também tinha uma imagem distorcida. Afinal tudo isso começou na época do Torneio Rio-São Paulo, lá pelos anos 50, quando os 5 times principais de cada cidade duelavam pela hegemonia do futebol.
Por 25 anos trabalhei em duas empresas com sede no Rio e, semanalmente, embarcava nos aviões da ponte aérea. Eram os tempos dos aviões Avro, Fokker, Electra e mais modernamente os da Embraer e Boeing.
Alguns voos eram emocionantes, para dizer o mínimo, quando enfrentavam as turbulências.
Faço essa introdução pois estou relendo, depois de mais de vinte anos, o delicioso livro do Ruy Castro “Ela é Carioca”.
Ruy aborda com a conhecida competência e em forma de verbetes, mais de 230 nomes de personagens marcantes que moldaram e influenciaram toda uma geração a partir dos anos 50.
Trata-se de uma coletânea dos grandes nomes que ajudaram a criar a história daquela época de ouro na zona sul do Rio, com reflexos por todo Brasil.
Toda essa introdução para esclarecer que desde a maldita Covid, e lá se vão 5 anos, estou em jejum do Rio de Janeiro. Que pretendo dar fim depois do próximo carnaval.
E revisitar os botecos e restaurantes icônicos que ajudaram a formar o maravilhoso caldo cultural deste país.
Todos ao Rio, sem preconceito!
FRASE DE BOTECO
“20 graus no Rio, é inverno!”










