A questão das falsificações não se resume às bebidas destiladas no Brasil. Aliás esse é um assunto antigo. O agravante é que a ganância dos falsificadores acabara por matar a galinha dos ovos de ouro. No passado já se descobriu além da própria bebida e das garrafas, gráficas que produziam embalagens e selos de garantia. A colocação no mercado é mais fácil, pois o preço indica um lucro maior para bares de inescrupulosos.
No entanto, uma infinidade de outros produtos povoam o comércio da cidade de São Paulo. Desde a avenida Paulista até o movimentado bairro do Brás são comercializados inúmeros artigos amplamente consumidos pela população da cidade, assim como são levados para outras localidades do país. Não é preciso qualquer fiscalização mais aprofundada. É só dar um passeio por essas lojas e constatar. Nas redes sociais a situação é ainda pior, pois além de produtos falsos, você pode cair no conto do preço baixo e nem receber a mercadoria. São mercadorias falsificadas no nosso país e no exterior.
Alguns produtos já são amplamente conhecidos como sapatos, tênis, chinelos, calças, camisa, cuecas e perfume. O consumidor sabe que está sendo enganado, mas é atraído pelo preço barato.
Nesse momento de alerta nacional pelas mortes provocadas pelas bebidas falsas e contaminadas uma investigação exemplar foi feita e rapidamente se chegou a alguns responsáveis. É preciso que haja uma ação permanente e concatenada para coibir essa grande rede de falsificadores nacionais e internacionais. A lei existe, o que falta é vontade política e coragem para enfrentar esse comércio de enganadores.
Somos um paraíso para os falsificadores – por Helvio Borelli










