Com a dívida pública em alta e a confiança nas instituições em queda, o Brasil precisa de líderes que promovam a estabilidade
O Brasil enfrenta uma das mais severas crises fiscais e institucionais de sua história contemporânea. O quadro econômico e político deteriorado, ainda é agravado por uma tributação asfixiante, imposta por um governo que parece desconhecer os limites da racionalidade e da justiça fiscal. A carga tributária atual aniquila a classe média, põe em risco a sobrevivência das empresas e afugenta o investimento, o empreendedorismo e a confiança.
A dívida pública aproxima-se de noventa por cento do PIB; os juros atingem patamares exorbitantes; o crédito retrai-se e o crescimento econômico se esvazia.
A confiança nas instituições, alicerce da República, desfaz-se progressivamente, corroendo a credibilidade do Estado, até mesmo da Justiça, que sempre foi a trincheira de contenção em favor da sociedade e do povo.
O povo, por um lado, assistiu à impunidade de corruptos beneficiados por anulações judiciais que insultam o senso comum; e, por outro, à punição implacável e desproporcional de opositores, sem provas cabais de culpa, a gerar a sensação de parcialidade e o temor de uma Justiça politizada.
A Nação, perplexa e desorganizada, vê-se à beira do desalento. Dissolve-se o senso de justiça, dilui-se a confiança social e alastra-se o sentimento de que o Brasil deixou de ser um país confiável, onde nada mais parece valer a pena.
Essa situação não pode persistir. É dever de todos enfrentá-la com lucidez e determinação.
Em tempos desafiadores, a Providência Divina ergue homens e mulheres destinados à salvação coletiva. Assim foi com José, que se tornou governador do Egito e salvou multidões da fome; com Moisés, que libertou os hebreus da escravidão; e com Ester, que, elevada à condição de rainha, livrou seu povo da destruição.
Não há acaso nos desígnios de Deus. Há sinais, e estes se revelam àqueles que, munidos de fé e discernimento, se dispõem a compreendê-los.
Creio que o Dr. Geraldo Alckmin é um desses homens predestinados ao soerguimento do Brasil.
É sob essa luz que deve ser entendida a presença do Dr. Geraldo Alckmin na Vice-Presidência da República, em meio ao turbilhão desta situação que ameaça a estabilidade do Estado e o destino da Pátria.
Sua ascensão à Vice-Presidência da República não decorre do acaso, mas certamente da Providência, que o destinou à temperança e à conciliação nacional.
O arranjo político que o levou ao cargo não o contamina. Ao contrário, sua presença ali representa um farol de equilíbrio e esperança em meio à tormenta. O Dr. Alckmin é o ponto de convergência da direita constitucionalista com a esquerda, o interlocutor legítimo entre ambos os lados, o homem capaz de estabelecer o diálogo entre o governo, a sociedade civil e o mercado.
Sua trajetória pública, marcada pela dignidade, prudência administrativa e equilíbrio fiscal, é testemunho de seriedade, capacidade e probidade. Não é um político de conveniências, mas sim um estadista de convicção.
Chegou o momento de transformar sua autoridade em liderança prática. O Brasil necessita de direção técnica, serenidade e firmeza para conter o desvario fiscal e reconstruir a confiança nacional, resgatando a credibilidade interna e internacional. Devemos unir-nos em torno dele e oferecer todo o apoio e a força necessários.
A recente posse do Ministro Luiz Edson Fachin na Presidência do Supremo Tribunal Federal já representa esse resgate, na dimensão do Judiciário, pois sua serenidade, equilíbrio e confiabilidade reacendem a fé na Justiça.
O Brasil que se leva a sério precisa de líderes que unam credibilidade e razão, decência e competência.
Na figura sensata, prudente e honrada do Dr. Geraldo Alckmin, a Nação pode reencontrar a esperança na restauração.
Ricardo Sayeg. Jornalista. Advogado. Jurista Imortal da Academia Brasiliense de Direito e da Academia Paulista de Direito. Professor Livre-Docente de Direito Econômico da PUC-SP e do Curso de Recuperação de Empresas do Insper. Doutor e Mestre em Direito Comercial. Oficial da Ordem do Rio Branco. Presidente da Comissão de Direito Econômico Humanista do IASP. Presidente da Comissão Nacional Cristã de Direitos Humanos do FENASP. Comandante dos Cavaleiros Templários do Real Arco Guardiões do Graal.