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O poder do Estado e suas obrigações – por Helvio Borelli

Numa época em que se invoca o Estado Democrático para justificar alguns atos, discursos e atitudes ao sabor de variadas ideologias, se mistura num mesmo balaio a atuação do poder de polícia, como instrumento político, com uma firme e necessária intervenção das polícias para combater a criminalidade. Polícia é uma instituição a serviço da lei e da ordem e garantidora do ir e vir, da liberdade do cidadão e do patrimônio público e privado. Nenhuma sociedade sobrevive sem a instituição policial. É ela que garante o cumprimento da lei.

Não podemos confundir função policial com a corrupção e a violência. Já amadurecemos o suficiente para saber que todas as instituições devem se submeter ao controle externo e punir os transgressores.

Aqueles que demonizam a atividade policial e querem sua extinção, não passam de hipócritas militantes de ideologias espúrias. Basta uma ação de Estado, como a ocorrida em comunidades dominadas pelo crime no Rio de Janeiro, para que essas vozes apocalípticas surjam com força. Nenhuma ação policial é direcionada para matar, mas para conter os transgressores. Não é possível combater o criminoso super armado. Quem porta uma arma de grande impacto não quer conversa, vai para o confronto para matar ou morrer. Quem se rendeu, teve seus direitos garantidos de ser preso e responder perante a lei pelos seus atos.

Todos nos sabemos que o Brasil é um país com enormes desigualdades, mas não é portando um fuzil, dominando territórios e impondo o terror a população honesta e trabalhadora, que vamos solucionar a questão. Pobre não é bandido.

Não existe mágica no confronto entre o crime que domina territórios e o Estado. Infelizmente vai morrer gente dos dois lados.

Sobre o planejamento e a execução para enfrentar o crime organizado com poderio bélico que se revela, não é com palavras e sim com atitudes.

Depois de mais uma ação policial, surgiram vários analistas sobre a coisa feita. Podem até ter boas intenções em suas palavras, mas não passam de estudiosos sobre o assunto, pois especialista em polícia é aquele que viveu dentro das corporações, conhece a prática de combate ao crime. Basta de falsos especialistas.

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