O que aconteceu na EMEI Antônio Bento é inaceitável.
Policiais militares armados entraram na escola após a denúncia equivocada de um pai sobre uma atividade pedagógica que fazia parte do Currículo da Cidade, dedicada ao ensino da cultura afro-brasileira — um direito garantido por lei.
A ação gerou intimidação, abalo emocional na equipe e expôs crianças e educadores a uma situação de violência institucional. O Ministério Público, a Ouvidoria da PM e o Ministério da Igualdade Racial já investigam possíveis abusos de autoridade e racismo religioso.
Como vereador e defensor da educação pública, apresento uma moção de repúdio à ação policial na EMEI Antônio Bento.
Educar não é crime.
Ensinar cultura afro-brasileira é lei.
E escola não é lugar para armas.
Reafirmo meu compromisso com uma educação com segurança, antirracista e com total respeito à autonomia dos professores e das nossas escolas.
E a Prefeitura, vai “deixar barato”?
Que isso nunca mais aconteça em São Paulo.
Professor Eliseu Gabriel
Vereador de São Paulo










