O líder maior da ditadura teocrática do Irã, aiatolá Ali Khamenei tem se revelado um dos arautos da insensatez da guerra no mundo de hoje. Guardadas as distinções, dos vis pensamentos, trajes, gestos e o distanciamento histórico, bem poderíamos, numa ilação, alcunha-lo de Hitler do século XXI .
Vejamos.
Recentemente, é marcante a presença do Irã dos aiatolás, em tudo que acontece no mundo de hoje, relacionado a guerras, atentados terroristas e a peculiar repressão da sua ditadura teocrática com ênfase na misoginia. Mulheres são assassinadas por terem seus cabelos ao vento.
Irã sempre presente apoiando movimentos terroristas, como o Hamas em Gaza, Hezbollah no sul do Líbano nas fronteiras de Israel, os piratas houthis do Iêmen que atuam no mar Vermelho. Fora até do seu continente, na Europa, fornecendo armas para a Rússia de Putin, na criminosa invasão da Ucrânia.
Há alguns dias realizando ataques de misseis no norte do Iraque, pela Guarda Revolucionária do Irã.
E hoje ataques com misseis e drones contra o Paquistão deixando mortos e feridos.
Um belicismo sem fronteiras e sem limites move a ditadura iraniana.
Uma marcha da insensatez parece ter dado seus passos iniciais e nos traz lembranças e trágicas da história num mundo assombroso, das potências nucleares .
Será a ditadura dos aiatolás do Irã, o centro irradiador de uma efetiva ameaça a paz mundial ?
Roberto Freire é ex-Deputado Federal e presidente do Cidadania