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A ciência da mentira – por Sorayah Câmara

Sorayah Câmara
Ultima atualização: agosto 1, 2025 10:40 am
Por Sorayah Câmara 9 leitura mínima
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De todos os seres vivos, nenhum mente tão bem, e com tanta desenvoltura quantos os humanos.
O ser humano é mentiroso por natureza ou por uma necessidade de sobrevivência?
Por que algumas pessoas não conseguem parar de mentir?
O filósofo e psicólogo evolutivo David Linvingstone Smith, diretor do Instituto de Ciência Cognitiva e Psicologia da Universidade da Nova Inglaterra, EUA, afirma que sem a mentira, a vida em sociedade entraria em colapso. Basta imaginar o que seria a vida se o indivíduo resolvesse dizer a todas as pessoas o que realmente pensa de cada uma delas e que além disso, em muitos aspectos, mentir é um passaporte para o sucesso nos negócios, na política e na vida social. Indivíduos que não sabem mentir são párias sociais.
Lamentavelmente, a cruel realidade da vida é que na implacável luta pela sobrevivência e pela reprodução da espécie, o moralismo não tem espaço.
Quem mente bem leva vantagem sobre quem diz a verdade simplesmente porque a “lorota” funciona para resolver um monte de problemas, como não ser devorado.
Outro motivo para a perpetuação da mentira é que ela contribui para o sucesso dos “cascateiros”.
De todos os seres vivos, nenhum mente tão bem e com tanta desenvoltura quanto os humanos.
O homem mente tanto, que, segundo Smith, “não teria sido inadequado chamá-lo de Homo fallax (Homem enganador) em vez de Homo sapiens (Homem sábio)”
Mentir é um fenômeno tão natural para o ser humano como se locomover, comer ou se reproduzir.
Portanto, o indivíduo que se propõe vivenciar uma consciência maior e voltada para a verdade e os princípios éticos passa a ser considerado um “extraterrestre” e é ainda, motivo de chacota.
Podemos comparar o homem mentiroso a um camaleão que muda de cor conforme seu entorno. E o camaleão age desta forma para não ser devorado por seus predadores. Enfim, para sobreviver.
Então o ser humano é mentiroso por natureza ou por necessidade de sobrevivência?
É interessante como a mentira acontece entre os animais também. Os pássaros, por exemplo, emitem alarmes falsos quando encontram comida (como o sinal de que um predador está por perto). Assim, afugentam outros pássaros, que ficam com medo de se aproximar, e conseguem se alimentar sozinhos.
Em suma, o ato de mentir consiste em ler a mente dos outros e tentar manipulá-los. Pesquisas afirmam que chimpanzés, gorilas, orangotangos e bonobos também são capazes disso.
O homem mente o tempo todo, porque é fácil e funciona. Isso não quer dizer que não seja perigoso mentir porque o mentiroso pode ser descoberto e ninguém gosta de ser enganado. E a reputação do mentiroso é manchada e ele pode estar irremediavelmente arruinado.
Algumas pessoas conseguem mentir bem para os outros porque, em primeiro lugar, conseguem mentir bem para si próprios. O autoengano pode até não ser essencial para transformar alguém em um exímio mentiroso, mas, sem dúvida alguma, pode ser bastante útil, afirma o biólogo Robert Trivers, da Universidade Estadual de Nova Jersey.
Na verdade, independentemente da questão da sobrevivência nesta realidade difícil das aparências no mundo, os mentirosos são criativos, ousados e sem um pingo de vergonha na cara.
Na hora de defender um réu, a verdade deixa de ser mais importante. Afinal, faz parte do jogo jurídico deste mundo, num julgamento, omitir fatos, pôr testemunhas na berlinda e influenciar o júri com dúvidas e emoção.
Dessa maneira, a humanidade tem sobrevivido.
Acontece também que para evitar sentimentos negativos, o indivíduo mente para si mesmo.
Porém, para Friedrich Nietzsche (1844-1900), o problema da humanidade é a verdade, não a mentira. Para se tornar senhor de si, o homem tem que romper com estas convenções e abraçar suas próprias mentiras.
A questão não é que as pessoas detestam a mentira. O problema são suas consequências, ou seja, a punição do grupo. Se a pessoa mentir a rodo, a sociedade não confiará mais nela e com isso a excluirá.
Para Platão (428 – 348 a.C.), filósofo grego, não há problema na mentira, desde que ela venha para um bem maior. Afinal, o errado é fazer mal a alguém e não protegê-lo do mal.
Por outro lado, Platão não aprova a mentira de natureza maldosa, que não resulta em coisas boas.
Mas a verdade existe ou nós a elegemos como verdade? Então, seria possível aceitar certas mentiras?
A mentira compulsiva pode ser uma doença? Segundo o alemão Anton Delbrück em 1891, pode ser quando o hábito de mentir extrapola limites socialmente aceitos.
O psiquiatra Charles V. Ford defende que o comportamento do mentiroso patológico está associado à criação em família desestruturada, a abusos na infância e ao uso excessivo de álcool e drogas.
Assim sendo, a mentira caminha no passo do homem desde que o mundo é mundo e não dá o menor sinal de perder o fôlego, pelo contrário.
Todos temos muito ou um pouco de Pinocchio.
Aristóteles ( 384 -324 a.C), pensador grego, só aceitava duas maneiras de mentir, ou seja, diminuindo ou aumentando uma verdade.
Na realidade, mentira é aquilo que se queria que fosse verdade.
O ato de mentir é mais tolerado ou não dependendo de cada povo e cada época.
Porém, na infância sempre se mente para satisfazer ou alcançar um desejo, para se proteger de um mau desempenho na escola ou uma travessura que custou a vida de um valioso vaso em casa.
Os adultos com mais refinamento também fazem isso.
Quando se deixa de viver mentindo é sinal de que já tem maturidade.
Adulto que mente constantemente é uma criança que só cresceu por fora e não está bem, portanto, precisa de tratamento.
Um país onde os governados e governantes mentem de forma rotineira para vencer conflitos na política a todo custo e invocam justificativas para as rasteiras que praticam, é uma nação que está de mal a pior.
Quanto mais tabus houver maior será a tendência para a hipocrisia e o fingimento.
Poucas coisas são tão complicadas como conflito entre a verdade e a mentira numa relação afetiva, pois há uma gama de emoções envolvidas nestas situações.
Guardadas as diferenças de tempo, lugar e pessoa, não se tem provas de que Nero tenha mandado incendiar Roma em 64d.C, mas não há quem não tenha sido ensinado a acreditar em sua culpa. Alguns historiadores modernos lançaram novas luzes sobre esse acontecimento ao descobrirem evidências de que Nero não se encontrava em Roma na ocasião do incêndio, e sim em uma região afastada da cidade.
Mas não há literatura que não tenha seus campeões da mentira real ou imaginária.
No Brasil, o mentiroso Macunaíma, de Mário de Andrade, nem fez questão de se fingir herói: covarde como só ele e sem nenhum caráter, Macunaíma mentia o tempo todo para se safar de qualquer problema, dizer a verdade, aliás, lhe dava preguiça.
Enfim, não contar a verdade ou negar o conhecimento sobre alguma coisa que é verdadeira é estimular a desarmonia na sociedade, e portanto, impedir que ela progrida.

“Não ser descoberto numa mentira é o mesmo que dizer a verdade.” Aristóteles Onassis (1906 -1975), empreendedor e magnata grego e argentino.

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