A proposta da ministra do Planejamento e Orçamento de desvincular as aposentadorias do salário mínimo é um ataque direto aos direitos dos aposentados e pensionistas brasileiros. Sob o pretexto de contenção de gastos, o governo coloca em risco a subsistência de milhões de pessoas que dependem desses benefícios para sobreviver dignamente.
Ao desvincular as aposentadorias do salário mínimo, o governo estaria, na prática, congelando o poder de compra dos aposentados. Em um cenário de inflação crescente e custo de vida cada vez mais elevado, isso significa uma diminuição significativa na qualidade de vida dos beneficiários da previdência, que já enfrentam inúmeras dificuldades para cobrir suas despesas básicas.
Além disso, a proposta vai de encontro aos princípios de justiça social e solidariedade que devem nortear a política previdenciária de um país. Os aposentados e pensionistas cumpriram com suas obrigações ao contribuíram ao longo de suas vidas para o sistema previdenciário e agora têm o direito legítimo de receber um benefício justo e condizente com suas necessidades.
É inaceitável que o governo busque resolver seus problemas fiscais às custas dos mais vulneráveis da sociedade. Os aposentados e pensionistas já enfrentam dificuldades suficientes, como a falta de reajustes dignos e a deficiência nos serviços de saúde e assistência social. Desvincular suas aposentadorias do salário mínimo seria mais um golpe em uma população que merece respeito e dignidade.
Portanto, é fundamental que a sociedade se una em defesa dos direitos dos aposentados e pensionistas e rejeite veementemente essa proposta injusta e desumana. O governo deve buscar alternativas para garantir a sustentabilidade fiscal sem penalizar os mais necessitados, pois preservar o poder de compra das aposentadorias é uma questão de justiça social e respeito aos direitos humanos básicos.