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Árvores vivem e morrem – por José Renato Nalini

Árvores são seres vivos. Nascem, vivem e morrem. Infelizmente, as emergências climáticas derrubam árvores saudáveis, porque as ventanias funcionam como verdadeiros instrumentos letais. Uma cidade impermeabilizada, verticalizada e transformada em espaço mais favorável aos automóveis do que aos humanos e ao verde, gera problemas sérios e graves.

São Paulo já foi chamada “Cidade da Garoa”. Nosso uso irracional do solo fez com que ela se transformasse na “Cidade das Tempestades”, dos “Vendavais”, das inclemências climáticas que transtornam a vida de todos.

É muito importante que a população se conscientize de que a adaptação da cidade para suportar as tormentosas intempéries é dever de todos, não apenas do governo. Há muita coisa que a cidadania pode fazer para converter a maior cidade do Brasil em espaço resiliente e acolhedor. Cuidar das árvores. Repor aquelas que os vendavais levarem. Pedir a substituição para a Municipalidade.

Saudável o voluntariado para o plantio de mais árvores. Quanto mais, melhor. Mas é preciso saber qual a espécie adequada. Quando ainda não havia manual arbóreo, muitas espécies inadequadas passaram a ocupar os logradouros públicos e hoje se mostram até perigosas, pois não suportam a violência e o desvario do vento.

São Paulo já possui mais da metade de seu território coberto com vegetação. É preciso ainda mais. Há lugares em que falta uma árvore. Quem mora em regiões áridas sofre os efeitos das altas temperaturas. Todos precisamos de árvores. Até porque, as árvores são as maiores amigas da vida. Inclusive da vida humana. Por isso é essencial que todos respeitemos, cuidemos e amparemos as árvores. Elas nos prestam imprescindíveis favores e trazem saúde física e mental. Benditas árvores! Nós precisamos imensamente de vocês!

*José Renato Nalini é Secretário Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo.

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