Lamentavelmente, durante e depois da Covid, eu e milhões de pessoas fomos obrigados a mudar de hábitos. Muito cuidado e precaução para não ser contaminado e principalmente, em sendo, permanecer isolado para não propagar a maldita…
E assim fomos mudando nosso dia a dia.
Passei a almoçar em casa, algo que não fazia nos últimos setenta e cinco anos. Sim, porque desde bebê meus pais almoçavam e jantavam fora. E eu ia junto, com minha mamadeira.. Só após os 15 anos já experimentava as novidades gastronômicas acompanhadas de uma cervejinha. E continuo!
Minha tristeza é que, quanto mais tempo passa, vou desacostumando de pesquisar novos botecos, além de perder a vontade de revisitar os antigos.
E dói quando leio notícias sobre o fechamento de alguns deles.
Só para exemplificar: Bar Luis no centro do Rio; Sentaí, restaurante português, também no Rio e mais uma penca deles que não vale lembrar para não chorar…
Em Sampa Parreirinha na General Jardim, o PASV na av. São João e mais um monte.
E o que mais me impacta é a ausência de vários amigos adeptos da mesma comunhão. O bom papo, lindas lembranças e muita gozação. E para piorar: considerando nossa faixa etária, muitos já foram para o andar de cima. Triste, muito triste.
Só no Rio, cidade que visitei semanalmente durante 25 anos, cujos botecos conhecia mais do que um carioca da gema, já tenho quatro anos de ausência.
Estou me propondo a reverter esta situação. Uns cinco dias naquela linda e acolhedora cidade.
Em breve, novas informações, bem cariocas!
FRASE DE BOTECO
Você está bêbado quando começa a sentir solidariedade e não consegue pronunciar essa palavra.
Millôr Fernandes