O Brasil vive num eterno cabo de guerra. De um lado, abnegados defensores da Pátria, eleitos pelo povo e procurando honrar seus votos e seus discursos. De outro, os párias de sempre, habituados a se servir do país e contrariando tudo que se esperava deles e de suas promessas. Se elegem as custas de mentiras e sabe lá Deus como, para perpetuarem suas maracutaias e negociatas e buscando freneticamente se livrarem de seus permanentes malfeitos lambendo as botas de quem julga suas ações nada ortodoxas.
O Brasil certamente poderia estar entre as 7 maiores nações do planeta e tem tudo para isso. Sua riqueza e seu potencial o credenciam, com folga, mas a cleptocracia reinante há décadas, não permite que estejamos onde efetivamente gostaríamos e merecemos. Os interesses pessoais e políticos se sobrepõem a isso trazendo, ao invés de fartura e prosperidade, o caos e a insegurança, seja ela para o país ou para o cidadão.
O que se espera de um governo perdulário, que ao invés de enxugar a máquina, cortar despesas e supérfluos, faz justamente o contrário, indo na contramão de qualquer dirigente bem intencionado ? Como confiar os destinos econômicos de um país a um curioso com apenas 2 meses de ” curso de economia ” ? Apesar de todas essas incongruências, segue, aos trancos e barrancos a sina de uma Pátria que sempre teve tudo para ser sucesso internacional, mas que sucumbe nas mãos de aventureiros focados, única e exclusivamente, nos seus próprios interesses e de seus pares. Pobre Brasil, que carece de homens com “aquilo roxo ” para dar um basta nesta pouca vergonha que aflige a todos nós.