O assunto do momento no mundo científico da astronomia é o 3I/Atlas.
O 3I/Atlas, oficialmente designado C/2025 N1(Atlas), é um objeto interestrelar, ou seja, tem sua origem fora do nosso Sistema Solar.
Ele foi descoberto em 1 de julho de 2025. Daí para os dias de hoje, foram levantadas várias hipóteses: Meteoro, nave, etc. Seu tamanho e suas variações causam os debates entre os astrônomos.
Quanto a natureza da aceleração do objeto, foi observado que ele sofre aceleração não gravitacional, ou seja, além daquela causada apenas pela gravidade, alguma coisa há mais.
A composição incomum, conforme dito, possui uma proporção de CO relativamente alta. Esta composição incomum ajuda a entender ambientes estrelares diferentes daquele em que o nosso Sistema Solar se formou.
Seu tamanho tem um diâmetro entre 0,32 hm e 5,6 km.
A órbita do 3I/Atlas não é normal comparada aos objetos típicos do Sistema Solar. Uma órbita quase” invertida” rara em cometas locais.
Outra mudança que chama a atenção é a velocidade muito acima da média. Cometas comuns do Sistema Solar fazem de 30 a 60km/s, enquanto o Atlas está fazendo 68 km por segundo.
Avi Loeb, astrofísico de Harvard, sugeriu que o objeto poderia ser um “artefato tecnológico” enviado por uma civilização inteligente, porque ele estima que algumas de suas características naturais tem a probabilidade muito baixa de acontecer por acaso. Ele cita várias anormalidades para sustentar a possibilidade.
Enfim, de acordo com os cálculos mais confiáveis, o 3I/Atlas, passará mais perto da terra no dia 19 de dezembro, a uma distância de aproximadamente 1,8 unidades astronômicas, ou seja, 270 milhões de km.
Até lá, muitas especulações serão feitas, cada dia uma novidade: Aceleração, desaceleração, mudança de cor, corrigimento da rota e etc.
Seja o que for o 3I/Atlas, ele vem para mudar vários conceitos e talvez confirmar que não estamos só no espaço.
Conheça o 3I/Atlas – por Ricardo Cavalcanti

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