Como venho salientando em vários artigos, anteriores, conseguiram dividir o nosso país em todos os patamares, e com muito ódio.
O que não se poderia imaginar é que essa divisão chegasse até a influir na torcida da seleção brasileira. Torcedores criticam jogadores pela sua posição política, e torcem contra. Outros entendem que o técnico da seleção não poderia ter posições políticas, ou fazer declarações a respeito. Entendem estes torcedores que um jogador, pode ter tendências políticas e divulgá-las, já o técnico contratado pela Confederação Brasileira de Futebol, não. “
A seleção é a Pátria de chuteiras”, frase de um deputado na CPI do futebol, portanto o técnico mesmo tendo as suas preferências políticas, deveria n&a tilde;o externá-las e como técnico ,se manter neutro com relação ao assunto.
O que muitos pensam aqui ou ali, reforça a minha triste constatação, da divisão dos brasileiros, em todos os sentidos.
Se a divisão dos brasileiros, fazia parte de um plano de conquista do poder, “dividir para vencer”, dividir conseguiram.
Nos que nos orgulhávamos de ter um país de dimensão continental, falando a mesma língua e tendo a mesma religião, vemos uma outra triste realidade.
Dos meus bem vividos oitenta e oito anos, vejo no meu Brasil, implantada as divisões e o ódio, e me assusto pensando no futuro dos meus filhos e netos.
Ricardo Cavalcanti de Albuquerque, advogado, jornalista e ex-Secretario de Estado