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É verdade… Pode crer – por Paulo Constantini

Incrível mas é a pura verdade.

Pessoas que preferem acreditar no bandido e não na polícia.

É um paradoxo contaminado de estrabismo social extremado.

Que impacto é esse tão negativo do desalinhamento na vida social de uma pessoa?

Perdem os parâmetros e aplicam sofismas.

Sofisma…
Raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade.

Embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa.

Mas que joça é essa?

Quem foi o precursor de um besteirol tão grande assim?

Pois se estou em apuros eu chamo quem…?

Quem eu chamo?
A polícia, e não o bandido!

Se responder o bandido, você está certo e não se discute mais, mas, se responder a polícia, você está completamente enganado.

E, assim sendo, não venham com esse papinho de João sem braço ou com essa conversa pra boi dormir.

A quem querem enganar?

Próxima retórica é a que o sol é azul, quadrado e aparece só à noite.

Que há abusos… Evidentemente que há, assim como os mesmos abusos aparecem em todos e quaisquer segmentos.

Lembremos do João que não era de Deus, do Roger Abdelmassih, do enfermeiro que estuprou uma vulnerável em coma, da filha que ajudou a matar os pais, o casal que jogou a criança prédio abaixo… E por aí afora.

Não é possível que alguém possa crer que quem porta um AK-47, um M-16, um G-3, ou um Barret M-8 de precisão, está pronto para lhe dar boas vindas.

Isso é mais insano que andar de galochas, de marcha a ré, rasgando dinheiro.

Vai pra lá, seu Doutor!

É não?

O mesmo que viver sem respirar.

Conhecem alguém?

Mas não é pouca besteira não.
É muita!
E põe muita nisso.

Lembre-se…
Um, nove, zero é a pedida.
Tenha na cabeceira da cama.

Sei que irão ligar quando a coisa apertar!

E vão agradecer quando tudo estiver resolvido.

Sabem pelo que passam os moradores dos Complexos da Penha e do Alemão?

Há suspeitas que a facções estariam usando pessoas sem registro civil para dificultar identificação de integrantes abatidos em confrontos.

Alguém tem ideia do nível e sofisticação que se está enfrentando?

Era madrugada do dia 28 de outubro, quando 2.500 policiais chegaram aos dois complexos.

Não tinha perdão.

Quanto mais os agentes avançavam, mais intensificava o tiroteio.

Era bala que não acabava mais!

Importantíssima a presença de dois repórteres independentes, para registrar em tempo real.

Num dado momento, os policiais tentaram resgatar o delegado baleado.

Qual nada…

Precisaram quebrar a parede de uma casa pra sair do beco onde se encontravam, ou estariam fadados à morte.

Por onde quer que estivessem, o tempo inteiro rondava o cheiro da morte!

É o próprio sentido da guerra.

O que nos causa problemas não é o que não sabemos.
É o que temos certeza que sabemos e não fazemos nada.

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