Independentemente de ideologia, quem lê o histórico (folha corrida) do ex-presidente da República Jair Bolsonaro se surpreende por ele, um golpista, estar solto, livre para incentivar golpe de estado no Brasil. Não consigo entender porque o golpista Jair Bolsonaro não está preso. Ele é aquele que queria explodir uma estação de tratamento de água no Rio de Janeiro, para reivindicar aumento de salário. Basta ler na Wikipédia, enciclopedia de licença livre.
Baseado nela, leia um resumo aqui. Bolsonaro teria desenhado o croqui de onde a bomba seria colocada na Adutora do Guandu, que abastece de água ao município do Rio. Acusações de corrupção. Em uma entrevista a um programa da Rede Bandeirantes em 1999, o parlamentar afirmou: “Conselho meu e eu faço: eu sonego tudo o que for possível.” O nome do então deputado está registrado na chamada Lista de Furnas, um esquema de corrupção que usou dinheiro de caixa dois para abastecer 156 campanhas políticas no ano 2000.
Apesar de o parlamentar alegar que a lista é falsa, sua autenticidade foi comprovada por um laudo da Polícia Federal. Em 7 de abril de 2020, a Agência Sportlight revelou notas fiscais que mostram que Bolsonaro, quando deputado, superfaturou reembolso de verba pública de combustível. Em dezembro de 2017, o jornal O Globo divulgou que o deputado e seus filhos empregaram uma ex-mulher do parlamentar e dois parentes dela em cargos públicos em seus gabinetes. O Tribunal Superior Eleitoral convocou o segundo turno da eleição, disputado entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad do Partido dos Trabalhadores (PT). Jair Bolsonaro venceu em dezesseis estados e no Distrito Federal, ultrapassando 50% dos votos em treze estados. No dia 1º de janeiro de 2019, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão tomaram posse como presidente e vice-presidente da República em cerimônia no Congresso Nacional.
Durante 27 anos como congressista, ficou conhecido por seu conservadorismo social e por diversas polêmicas. Bolsonaro defendeu posições econômicas desenvolvimentistas, votando junto com o Partido dos Trabalhadores em diversos temas econômicos. Desde 2019 as universidades perderam 25% do seu orçamento. O governo cortou quase R$ 5 bilhões do orçamento de 2021 do Ministério, e em 2022 cortou 2,4 bilhões. Em 2021 o orçamento destinou 220 milhões para a educação infantil, em 2022 a verba caiu para 100 milhões, e para 2023 foram previstos 2,5 milhões. Além disso, em 2019 o MEC deixou de aplicar quase 7,9 bilhões do valor autorizado para a educação básica, e em 2021 não executou 6 bilhões.
O governo Bolsonaro extinguiu o Ministério da Cultura juntamente com os Ministérios do Esporte e do Desenvolvimento Social, sendo os três fundidos na estrutura do Ministério da Cidadania. Desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, Bolsonaro emitiu várias declarações controversas que vão desde o negacionismo e a omissão do número de mortes alegando que não estão nas proporções cientificamente reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde, até mesmo alegações consideradas pseudocientíficas sobre as medidas de proteção, como o uso de máscara de proteção, o distanciamento social e a bioimunização com uso de vacinas, questionando a sua eficácia e a sua origem chinesa. Bolsonaro voltou a minimizar a gravidade da pandemia e ameaçou sair da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em outubro de 2020, após o governador João Doria anunciar uma parceria do Instituto Butantã com a empresa chinesa Sinovac para a produção da Coronavac, uma vacina contra a Covid-19, Bolsonaro obrigou Eduardo Pazuello, a terceira pessoa indicada ao cargo de ministro da Saúde em menos de um ano, a cancelar a compra da vacina no âmbito do governo federal. Bolsonaro criticou a Coronavac reiteradas vezes. Em 2019, Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro abriu procedimento de investigação de possível lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio do do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e do senador Flávio Bolsonaro por conta de movimentações financeiras em que oito funcionários do gabinete de Flávio fizeram depósitos que totalizaram 150 mil reais na conta de Queiroz, sempre em datas posteriores aos pagamentos dos salários, o que levantou suspeitas de que o parlamentar se apropriasse indevidamente de parte dos salários dos servidores, prática ilegal conhecida como “rachadinha”. Uma das movimentações de Queiroz mencionadas pelo relatório é um cheque de 24 mil reais emitido em favor da primeira-dama Michelle Bolsonaro, justificada por Jair Bolsonaro como “pagamento de um empréstimo de quarenta mil reais”. No dia 23 de agosto de 2020, ao ser questionado por um repórter do Grupo Globo sobre os depósitos realizados por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Jair Bolsonaro ameaçou o repórter respondendo: “Minha vontade é encher tua boca na porrada.” O episódio teve ampla repercussão negativa, inclusive internacionalmente.
Em dezembro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro foi eleito “Pessoa Corrupta do Ano” pela Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), um consórcio internacional formado por jornalistas investigativos. O prêmio “reconhece o indivíduo ou instituição que mais fez para promover a atividade criminosa organizada e a corrupção no mundo”. O bolsolão do MEC é um termo usado para se referir a um esquema de corrupção ocorrido no Ministério da Educação do Brasil (MEC) durante o governo de Jair Bolsonaro no ano de 2022. A nomenclatura “Bolsolão do MEC” foi dada por veículos de imprensa na qual há uma alusão ao escândalo de corrupção anterior do “mensalão” ocorrido no governo Lula em junção ao sobrenome de Jair Bolsonaro, que constantemente afirma que “em seu governo não havia corrupção”.Em 3 de março de 2023, uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo, e confirmada pela CNN Brasil, informou que, em outubro de 2021, durante a presidência de Jair Bolsonaro, membros do alto e médio escalão seu governo teriam supostamente tentado trazer para o Brasil, de forma contrária ao prevista pela lei, um conjunto de joias avaliado em 16,5 milhões de reais, composto por colar, anel, relógio e par de brincos de diamantes, que seriam supostamente um presente da monarquia da Arábia Saudita para a então primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Uma matéria da revista Piauí de agosto de 2020, afirmou que durante uma das piores crises entre o executivo e o judiciário, o presidente se reuniu a portas fechadas com Walter Braga Netto, Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno. A reunião, que teria acontecido no dia 22 de maio de 2020, teve como estopim o fato do ministro Celso de Mello consultar a Procuradoria-Geral da República para saber se deveria ou não mandar apreender o celular do presidente e do seu filho, o então vereador Carlos Bolsonaro. Jair Bolsonaro queria mandar tropas do exército para o Supremo Tribunal Federal porque os ministros, na sua opinião, estavam passando dos limites em suas decisões e diminuindo sua autoridade. A tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022-2023 foi uma série de articulações de membros do governo Jair Bolsonaro e membros das Forças Armadas ao longo e após as eleições presidenciais de 2022, com o objetivo de subverter o processo de transição do poder ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para manter Jair Bolsonaro na presidência, deter figuras do judiciário, como o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, e fechar instituições de Estado, como o Congresso Nacional.
No dia 30 de outubro, votação do segundo turno, Bolsonaro foi derrotado por Lula, obtendo 49,10% enquanto o rival obteve 50,90%. Bolsonaro se tornou o primeiro presidente a não conseguir se reeleger desde a instituição da reeleição em 1997 e Lula foi o primeiro presidente a ser eleito pelo voto direto três vezes. No dia 30 de junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral formou maioria para declarar Jair Bolsonaro inelegível até 2030 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião com embaixadores. No dia 30 de junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral formou maioria para declarar Jair Bolsonaro inelegível até 2030 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião com embaixadores. Bolsonaro afirma ser católico, mas alega ter frequentado a Igreja Batista por dez anos. Em 2016, foi batizado no rio Jordão por um pastor evangélico da Assembleia de Deus. A sua atual esposa, Michelle, e seus filhos são evangélicos. Em fevereiro de 2020, ao participar em Brasília do evento neopentecostal “The Send”, foi declarado pelo pastor Todd White que Bolsonaro havia “confessado Jesus Cristo”, ou seja, anunciado a sua conversão. Bolsonaro é descendente de imigrantes italianos e alemães, com provável origem portuguesa mais remota também. Pelo lado materno, Bolsonaro tem ascendência integralmente italiana, e seus avós eram ambos nascidos na cidade de Luca, na Toscana. Pelo lado paterno, é bisneto de italianos do Vêneto e da Calábria, tendo também um bisavô originário de Hamburgo, na Alemanha. A grafia original do sobrenome era Bolzonaro.
Em julho de 2020, Bolsonaro contraiu Covid-19 — ele estava então envolvido numa série de polêmicas em torno da doença, como dizer que era “uma gripezinha”, que por “seu histórico de atleta [do exército]” ele não ficaria gravemente doente e por aparecer em público sem máscara. Três semanas depois do primeiro exame, os testes continuavam dando “positivo”, e no final do mês, a doença havia evoluído para uma pneumonia, que ele publicamente chamou de “mofo no pulmão”. No início de setembro de 2020, a imprensa reportou que ele passaria por um procedimento para remover cálculos renais. A ligação de Bolsonaro com a rede de paramilitares e milicianos vem de longa data, mas se estreitou em 2002. Bolsonaro e o seu filho Flávio visitaram duas vezes o líder do grupo de matadores de aluguel, Escritório do Crime, e miliciano em Rio das Pedras, Adriano Nóbrega entre os anos 2004 e 2005. Entre as principais controvérsias envolvendo Jair Bolsonaro, podem se citar suas posições populistas, por suas críticas à esquerda, por classificar a tortura como prática legítima, por posições contrárias aos direitos LGBT e por várias outras declarações controversas, as quais lhe renderam cerca de 30 pedidos de cassação e três condenações judiciais. Várias organizações internacionais acreditam que as suas tendências autoritárias criam o risco de que a sociedade civil, a imprensa, os afro-brasileiros, os indígenas, e os críticos do governo enfrentarem danos irreparáveis. Bolsonaro também tem uma relação hostil com a imprensa e foi acusado de proliferar notícias falsas. Em abril de 2019, Bolsonaro foi selecionado pela revista Time como uma das cem pessoas mais influentes do mundo naquele ano e o descreveu como um personagem complexo.
José Aparecido Miguel, jornalista, atuou em todos os grandes jornais brasileiros. Atualmente, edita a coluna “Outras Páginas no Brasil e no mundo”, no jornal Correio da Manhã, do Rio de Janeiro.
Quem é esse louco José Aparecido não sei das quantas! Difícil com teus falsos argumentos as pessoas sãs e do bem acreditar em fanatico.
É raiva ou inveja! Manda teu fã convocar na Paulista!
Nem vale a pena gastar meu tempo!