O Brasil tem que estar de olho no que acontece no Equador que experimenta uma explosão de violência capitaneada pelo narcotráfico. Lá o afrouxamento no combate ao crime organizado que tem como negócio principal a droga, levou a uma situação de descontrole da atividade criminosa, indicando o caminho para uma situação de narcoestado, onde a exploração do comércio das drogas se confunde com os ativos econômicos do país. O poder financeiro e seus métodos violentos impõem a sociedade uma situação incontrolável e um desgoverno incapaz de fazer frente ao crescente domínio do crime sobre a sociedade.
No Brasil, as ilhas de criminalidade cada vez mais dominante com emprego da violência extrema, se intensificaram no eixo Rio- São Paulo e se ampliam na Bahia, em outros estados do nordeste e na Amazônia. Regiões que tinham um comércio pulsante, foram definhando e hoje são palcos de viciados, como o centro de São Paulo, onde verdadeiros “zumbis” vivem nas drogas e das drogas perambulando pela região de forma desumana. Não é lugar para mais ninguém. Em outros estados a situação só se agrava com reflexos no aumento da criminalidade.
O narcotráfico em nosso país é dominado pelo crime organizado que se reinventa e se fortalece todos os dias, explora e destrói regiões comerciais tradicionais e aniquila as famílias. A presença de um drogado numa família é a sua destruição.
Quanto ao Estado, vivemos um clima de medo ante o poderio financeiro e bélico das grandes organizações criminosas sedentas de poder.
O BRASIL E O NARCOTRÁFICO NA AMÉRICA LATINA por Helvio Borelli
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