Eles construíram conceitos que perduram até hoje, destruindo tantos outros que abandonamos enquanto sociedade. O desmantelamento de algumas estruturas, comandado por movimentos da contracultura dos anos 1960, é um símbolo do desbravamento dessa geração.
Questionando, deixando um legado importante, ou seja, o conceito de juventude.
Os boomers, antes protagonistas da juventude, hoje representam um novo papel: reinventam o conceito de maturidade. Esse sim, criado antes deles. Porém, no qual relutam em se encaixar.
Na verdade, a antiga classificação da “terceira idade” está descompassada com quem chega hoje nos seus 60, 70, 80.
Os homens combatem estigmas com sua simples presença, isto é, acompanhando a queda da natalidade e o aumento da expectativa de uma vida mais ativa e criativa.
Há espaço para planejar e sonhar sonhos ainda distantes!
Chegam aos 60 anos com muita vida para viver!
Portanto, ficar “velho” não significa tornar-se obsoleto, obsolescência é ausência de vida. Nada disso se determina pela idade, e sim pela forma que vivemos.
Graças a Deus, esses são estigmas que estão se esvaindo enquanto os boomers chegam à sua etapa madura repletos de tempo e experiência para ressignificar a sua existência, começando nas formas de morar, de se relacionar, de aprender, de ser belo e saudável para recomeçar.
São eternos revolucionários, refazendo a sua história.
Descentralizam o Z-centrismo de uma sociedade obcecada pelos vinte e poucos.
Enfim, os mais experientes precisam ser acionados o tempo todo para consertar os erros e aumentar a produtividade.
Não podemos nos tornar superficiais, na ânsia por entregar soluções rápidas, a profundidade e a análise vêm perdendo espaço. Como consequência, damos respostas rasas para um mundo que faz perguntas complexas.
Por isso, o complemento geracional é tão importante.
Assim sendo, os boomers deveriam ser incluídos e não excluídos do mercado de trabalho. Ou melhor, falta maturidade ao setor.
É o momento de honrar esse “ápice” que está mais potente que nunca!