Poderia iniciar esta reflexão com a famosa frase “Assim caminha a humanidade”, que intitulou a película dramática de 1956, dirigida por George Stevens e estrelado pelos inesquecíveis Elizabeth Taylor, Rock Hudson e James Dean.
Isto se recebesse pacificamente o desenrolar dos acontecimentos.
Difícil aceitar o caminho que a nossa humanidade tem percorrido, como se fatalmente assim teria que caminhar, como um destino ou saga inexorável.
Vivemos momentos de profundas constatações, para não dizer plenos de insegurança. Podemos, por outro lado, considerar que referidos eventos estariam despertando a humanidade para o conhecimento de acontecimentos, reais ou fictícios, que nos são
despejados pela Grande Mídia e pelas redes sociais.
As narrativas são jorradas diariamente, o que pode ser motivo de angústia ou perplexidade aos menos desavisados, pois se demonstram desestruturadoras, em todos os aspectos de nossas vidas.
O que não dizer do movimento que grassa na União Europeia, onde os agricultores permanecem há semanas se manifestando contra as medidas governamentais limitadoras de suas atividades?
Já perceberam que todas as restrições foram construídas sob o manto das falácias que fundamentam a propalada Agenda Ambiental da WEF, considerando que esta já se encontra
largamente reconhecida como objeto de manipulação da sociedade, frente aos interesses escusos nela contidos. A referida agenda climática, fundamento para a transformação da
produção de alimentos, com a tentativa de inserção da carne de laboratório e da ingestão de proteínas advindas de insetos, já foi, neste quesito, rechaçada e proibida pelo governo italiano.
As ações radicais da referida Agenda estão afetando até os jardins particulares. Pasmem. Um estudo da Universidade de Michigan afirma que os alimentos cultivados localmente produzem cinco vezes mais emissão de carbono do que os métodos agrícolas de grande escala.
Pretenderiam com este estudo inviabilizar também as hortas particulares? Só o tempo dirá. Contudo, afirmam que os controles de carbono são necessários, mesmo no âmbito individual. Este estudo é financiado por grupos internacionais incluindo o Programa Horizonte da União Europeia, que lista “100 cidades inteligentes e neutras para o Clima até 2030”.
Sim, a famosa Agenda 2030. Aquela que o WEF tenta incansavelmente impor à humanidade, dizendo que “você não terá nada e será feliz”, nas palavras de Klaus Schwab.
Todas as restrições governamentais que estão sendo tomadas na União Europeia, dentre elas a atual política de diminuição dos subsídios da categoria é a mola propulsora para o movimento que lá está ocorrendo e parece não ter data para terminar.
O povo está despertando e sentindo que os governos globalistas estão atuando de maneira a sufocar a produção, a educação, a cultura de cada País.
E a agenda progressista persiste, alheia aos reais anseios dos povos, como se todas as questões e crises pelas quais passa a humanidade pode e deve ser resolvida dentro de um moderno prédio envidraçado, sob o olhar restrito dos Donos do Mundo, os financistas, burocratas, políticos, que apenas enxergam cifras, tratando a humanidade como puro objeto a ser controlado e comandado. As agendas são decididas sem qualquer preocupação
com as necessidades dos povos, sempre sob a falsa justificativa do desenvolvimento e do bem-estar da humanidade.
Assustador? Sim, porque se verificarmos o cerne dos planejamentos nas agendas lançados, poderemos constatar que o fim a ser alcançado visa o bem-estar de pouco e não a segurança e o desenvolvimento real dos povos.
O que fazer para que não seja este o implacável caminhar do mundo ocidental para o caos?
O caminhar da humanidade longe de ser fatalista, pode ser consciente. Não apenas uma aceitação dos acontecimentos. Isto só acontece quando inexiste o conhecimento. Conhecimento abre a consciência, dá oportunidade àqueles que o adquirem de lutar pelo
que é verdadeiro para suas vidas e a da sua comunidade. A consequência da aquisição de conhecimento é o despertar e assim a mente passa a ser iluminada e crítica, consciente do que é verdadeiro e real, do que é adequado e justo.
O mundo ocidental tem necessidade de conhecer sua real história, livrar-se das imposições controladas pelas mídias, das narrativas jorradas pelos meios de comunicação.
O mundo ocidental sofre com as exigências do consumo materialista. Falta, ao ser humano, senso crítico suficiente para tirar o véu que cobre sua mente e possa conduzir a uma consciente oposição às imposições irresponsáveis que diuturnamente afetam as suas atividades, o livre arbítrio de suas vidas e de suas famílias.
Despertar os povos para que não aceitem as narrativas e ameaças ao seu desenvolvimento e à sua liberdade.
Despertar as pessoas para que não aceitem governos corruptos e que insanamente impõem medidas inapropriadas, sob o manto de lideranças absurdas e sem poder pessoal.
Sim, é premente que o mundo ocidental siga o exemplo dos agricultores europeus e lutem pela sua liberdade econômica, sua liberdade pessoal, pela liberdade de seu povo, e não admitam que lideranças manipuladoras imponham medidas absurdas, injustas e ilegais.
Os povos precisam despertar dos seus sonos letárgicos. Somente após a condução consciente e responsável de nossas vidas, poderemos afirmar que a humanidade realmente caminhará em direção a um futuro que virá a partir do conhecimento e da consciência do Agora, da ação justa e solidária.
Assim, poderemos garantir, com segurança e sabedoria “para onde caminha a humanidade”.