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Será que eles levam a sério? – por Mário Rubial

Estou falando dos poderes instalados em Brasília.

Há pelo menos 50 anos, para ser bem econômico no tempo, toda a sociedade fala da violência no Brasil, no aumento dos delitos e nada é feito. Qual o mistério? Os parlamentares, o Judiciário e o Executivo e mais uma penca de autoridades que deveriam cuidar da nossa segurança, só ficam no discurso. Afinal, será que eles não pensam, pelo menos, nos seus pais, filhos e demais parentes que estão nas cidades de onde eles vieram? Será que por estarem em Brasília com seguranças, policiamento urbano e demais itens de proteção, os levam a pensar que o Brasil é uma Noruega, Suécia ou… Caramba, porque demoram tantas décadas para criar uma legislação de endurecimento penal para os dias de hoje? Eles não leem jornal, ou assistem os noticiários?

Bom, já que não adianta porra nenhuma falar com esses insensíveis, vamos para a parte que mais gosto: boteco, arte popular.

Soube, e com imensa alegria, que a prefeitura do Rio vai recuperar e modernizar a Rua da Carioca como ponto turístico para reviver os tempos áureos da boemia carioca.

Belíssima iniciativa.

Como paulistano adorador de botecos e afins  não poderia haver melhor notícia!

Frequentei o Bar Luís que ficava na Carioca e outros botecos icônicos do Rio por vários e prazerosos anos em função da minha atividade profissional que me obrigava, que delícia! a bater o ponto semanalmente naquela maravilhosa e charmosa cidade.

Quando a Rua da Carioca começou a deteriorar, foi uma tristeza. Alguns ainda tentaram retardar o ocaso, como Eduardo Maruche e Jaguar, que em último esforço, levou o PASQUIM, já no finalzinho da sua existência, para uma tentativa de sobrevida na icônica rua.

Estou planejando uma viagem ao Rio para reencontrar amigos e conferir os botecos que sobreviveram à Covid.

E como diria o saudoso Ibrahim Sued, “depois eu conto”.

FRASE DE BOTECO

Uma mulher me levou a beber – e eu nem ao menos lhe agradeci por isto.

W.C. FIELDS

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