Em apenas 23 segundos, foi aprovada a urgência de votação do PL 1904/2024, que estabelece penas de 6 a 20 anos para a gestante que interromper a gravidez após a 22ª semana. Ou seja, pena maior que a do estuprador que cometeu o crime contra ela, que é de 6 a 10 anos de reclusão.
O uso naturalizado do expediente regimental da urgência de votação na Câmara tem transformado a exceção em regra, subvertendo a lógica do debate democrático em nome da barganha política –esta a verdade nua e crua. Elimina-se o debate leal, extingue-se a ética na política, o princípio da prevalência do interesse público e a representatividade representada pelas Comissões. É a violência naturalizada e cotidiana contra a democracia….
Leia a íntegra de minha coluna publicada no jornal digital Poder360: (https://www.poder360.com.br/opiniao/23-segundos-a-urgencia-de-votacao-nossa-de-cada-dia/)