Na noite de 3 de setembro de 1989, com o velho e original Maracanã lotado, a televisão exibiu para o mundo uma triste comédia, encenada pelo goleiro Rojas, do Chile, e produzida por uma torcedoera de nome Rosemary Mello.
Rosemary atirou um foguete no gramado, que passou a cerca de um metro do goleiro. Rojas, que havia se preparado para armar uma confusão qualquer, atirou-se no campo e fingiu ter sido alcançado pelo foguete, ferindo o pulso com uma lâmina.
O jogo foi suspenso. O Brasil vencia por 1 a 0, gol de Careca, e a Fifa, após analisar toda “palhaçada”, determinou a vitória por 2 a 0.
Rojas foi banido do futebol – sentença mudada em 2001. O Chile foi suspenso e ficou fora da Copa de 1994, nos EUA, ganha pelo Brasil e marcada pela expulsão de Maradona, da Argentina, acusado de doping.
A fogueteira Rosemary Mello, que nunca se imaginou Miss, ganhou a capa da revista Playboy, embolsando, é claro, um bom troco. A grana e nada mais.
O que a Fifa e a Conmebol fizeram com o Brasil, responsável pela organização da partida? Nada. Absolutamente nada.
Tudo bem que a Fifa era comandada pelo brasileiro João Havelange e a CBF por, seu então genro, Ricardo Teixeira. Mas você acha que mudou tanto assim, para que os cartolas, da Fifa e da Conmebol, que chegam segunda-feira para ver o imbroglio que a ‘nossa entidade” está metida, terão coragem de “desfalcar” a Copa 2026 da seleção canarinha?
Duvido e faço pouco…rrss