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> Blog > Categorias > Cultura > ANÁLISE DA DEPRESSÃO PELA TEORIA EXISTENCIALISTA DE SARTRE por Sorayah Câmara
Cultura

ANÁLISE DA DEPRESSÃO PELA TEORIA EXISTENCIALISTA DE SARTRE por Sorayah Câmara

Sorayah Câmara
Ultima atualização: março 25, 2024 5:11 pm
Por Sorayah Câmara 8 leitura mínima
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Existem aspectos da depressão que estão ligados à existência humana, tanto quanto ao surgimento, permanência e superação da doença.
Quando discutimos a questão existencial em relação à teoria de Jean-Paul Sartre (1905-1980), filósofo, escritor e crítico francês, podemos ter uma compreensão do vazio existencial inerente ao ser humano.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão seria a doença mais incapacitante do mundo, o “mal do século”.
A reflexão sobre a existência humana é algo que sempre percorreu os caminhos da filosofia, tendo diversas ponderações que buscam, de certa forma, responder aos questionamentos ao seu respeito.
Para Sartre, o homem primeiro existe e depois constrói a sua essência que é uma construção histórica da sua própria vida.
Portanto, a existência do homem é anterior à sua essência.
Sendo assim, a existência se torna o ponto de partida para a construção de um sentido para a vida.
Para Sartre, estamos condenados a ser livres, isto é, a liberdade é possibilidade.
Portanto, estamos condenados a fazer escolhas.
Para o filósofo, por meio da liberdade, o ser humano estabeleceria um sentido para a sua vida e, portanto, a depressão seria um empecilho proposto para esse estabelecimento.
O pensamento existencialista foi inaugurado por Kierkegaard (1813-1855), filósofo e teólogo dinamarquês, que no século XIX afirma que a essência do homem é existir e que não há nada que o defina antes disso.
Porém, diferentemente de Sartre que era ateu, Kierkegaard era religioso.
Para Sartre, o homem é responsável por construir a sua vida, sua essência. É neste sentido que o existencialismo afirma que a existência precede a essência, ou seja, o homem existe originário do acaso, e se constrói, se faz e forma a sua essência.
Nós somos os nossos próprios criadores, segundo Sartre.
Somos livres e condenados a ser livres, e fazemos nossas escolhas na vida, não em um sentido individualista, mas ao fazer uma escolha para nós mesmos, o homem está escolhendo para os outros homens também.
O olhar do outro pode gerar vários sentimentos em nós.
O olhar do outro nos aprisiona, o outro somente observa uma parte do nosso eu, pois nunca revela a nossa essência, portanto, é revelada uma parte de nós.
Portanto, o olhar do outro consegue mudar a nossa essência.
Para o filósofo, o homem não criou a si mesmo, foi lançado no mundo, e não tem outra escolha a não ser escolher.
Enfim, no momento que o homem tem consciência de sua liberdade, e de que nenhuma de suas escolhas será determinada por algo ou alguém a não ser ele próprio, nessa situação, surge a angústia. E nenhum homem poderá fugir dela.
Esgotando os objetivos do homem, e sem metas para viver, vem a náusea, a angústia.
Para o filósofo, não há o transcendental, o homem constrói o sentido da vida.
O desemparo se apoia na inexistência de Deus e mesmo que Ele exista, Ele é para o existencialista, uma hipótese inútil.
Ou seja, o desamparo caminha ao lado da angústia.
O fato de o homem estar sozinho, não encontra no seu interior e nem fora dele, nenhuma referência de amparo ao tomar uma decisão.
O homem somente pode levar em consideração o que depende de sua própria vontade e ainda com o conjunto de probabilidade que tornam a sua ação possível.
Muitas pessoas se queixam do chamado vazio existencial como um vácuo interior, e é um dos motivos que levam as pessoas a procurar um atendimento psicológico.
A nossa realidade é um absurdo, não faz nenhum sentido, e não é dado por um ser metafísico transcendental, segundo Sartre.
O vazio existencial é algo intrínseco ao homem e nenhum pode escapar dele.
O homem está sempre em construção, e justamente por isso, nunca cessará sua busca por um sentido.
O vazio existencial tem crescido nas pessoas na contemporaneidade.
Hoje, reflexão, oração e meditação se perderam e o homem se encontra desamparado, no sentido sartriano da palavra.
E com essa perda, o homem perde a noção de ser.
Com o desenvolvimento das ciências, as revoluções industriais, a laicização do Estado e dos valores em geral, principalmente do valor econômico e da autonomia do indivíduo na modernidade, o homem migra para a dimensão do ter, da esfera material.
Enfim, há uma tentativa de preencher sua existência se amparando em situações efêmeras, como o consumismo e o prazer, principalmente atrelado à sexualidade, sendo a busca por eles de forma exagerada.
Portanto, o homem, atualmente, busca preencher o vazio existencial por meio daquilo que é material.
Ou seja, o alimento pela mídia e o que inspira a moda, isto é, o homem busca cada vez mais o que o afasta de si mesmo.
Com o sentimento do vazio existencial, surgem o tédio e a apatia. O tédio seria a incapacidade de se interessar por algo e a apatia seria a incapacidade de tomar iniciativa para algo.
O vazio existencial é um dos sintomas da depressão. À medida que o homem foi perdendo a noção de ser em detrimento do ter, aumentou o número de queixas com relação a esse “mal do século”, que na contemporaneidade atingiu seu ápice.
Porém, numa visão não sartriana, sem um Deus ou uma religião ou uma tradição qualquer, o homem se encontra no vazio existencial e por fim, não se torna sujeito de sua própria vida.
Isto faz nascer uma frustração no homem que se encontra na tensão entre aquilo que deveria ser e aquilo que parece ser.
Uma pessoa depressiva tem dificuldade de estabelecer um sentido em sua vida, pois enxerga a realidade de forma reprimida.
E a pessoa sem um sentido na vida se torna cada vez mais passível de adoecer.
Portanto, como o depressivo terá força de vontade para estabelecer seu ser no mundo e dar a ele um sentido para a realidade?
Enfim, ao olhar para a depressão, pela perspectiva existencial de Sartre, percebe-se um homem largado no mundo e suscetível a desenvolver sintomas depressivos.
Logo, Sartre apresenta em sua teoria filosófica um retrato do homem de sua época.
Ou seja, um homem vazio de sentido e lançado ao nada, sem tradições, sem uma divindade, sem valores a priori.
Para Sartre, o homem é liberdade e a responsabilidade da escolha torna-se algo angustiante para ele.
Ou seja, diante do fato de ter que escolher, o homem encontra angústia, desamparo e desespero.
Embora o homem depressivo tenha a liberdade como um fardo, uma dificuldade e um sintoma incapacitante, é a partir da depressão que ele poderá superar ou não esse “mal do século” e finalmente, poder dar um sentido à sua vida.
Em conclusão, a liberdade é um peso ao homem sartriano, ao sujeito imerso na contemporaneidade e à pessoa depressiva.

“O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.”
Jean-Paul Sartre (1905-1980), filósofo, escritor e crítico francês.

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Escritora e advogada
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