Dia 4 comemora-se, mundialmente, o Dia da Propaganda. Aliás, uma pausa para reflexão: já que as mudanças tecnológicas estão chegando não à galope, mas na velocidade da luz, o nome Propaganda já ficou para traz. A data deve ser comemorada, sim, mas como o Dia da Publicidade, ou algo próximo desse nome. Parece que mudar de nome seja apenas uma “firula”, mas não é. Propaganda, tem sua raiz no latim (língua mais do que morta) que significa Propagare. No seu sentido mais simplista significa divulgar algo; a título de ilustração, assim como editais e outras notas informativas. Hoje em dia, com as inovações não faz mais sentido. O fato a se destacar é que a publicidade, assim como os demais setores e atividades humanas amargaram perda de poderio, especialmente durante a pandemia, seguida dos conflitos armados de longa duração entre Palestina e Israel, e da Ucrânia. Teve que se ajustar aos novos tempos. Tanto é que Marketing e Publicidade estreitaram suas fronteiras, não só em conceitos como também nas práticas operacionais. As pesquisas indicam que esse negócio se transformou em algo “megadisciplinar”, partindo de soluções digitais, perpassando por integração, multicanalidade, branded content, namings rights, mídias de ativação de marcas, varejo com apoio de recursos matemáticos, patrocínios e games, sem contar outros nomes que ainda estamos assimilando. Todo esse ferramental se acomodou sob o mesmo guarda-chuva. No entanto, há ressalvas reais sobre esse tema. Resumindo: se um publicitário da década passada procurasse emprego hoje seria considerado “homem das cavernas”. O ecossistema desse negócio sofreu transfiguração, de corpo e alma. Bem a propósito, Walter Longo, um dos profissionais mais conceituados do setor de tecnologias voltadas para a comunicação lança está semana o livro “ADucation- O Poder da publicidade se une ao Propósito da Educação”. Esse livro que reúne mais dois experts enfatiza que o momento é de abrir diálogos inspiradores sobre marketing e educação, sob uma ótica jamais abordada. O que move a comunicação publicitária é o otimismo, a esperança de dias melhores. O mesmo ocorre com as modernidades conceituais sobre missão e valores, tendo como exemplo a sustentabilidade. A IA já está à disposição para provocar os consumidores, sem desperdiçar os investimentos dos anunciantes. A imaginação criativa está preparada (ou quase) para atender as necessidades desde mundo novo.
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