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Homenagem ao Mestre DeRose – por Sorayah Câmara

Luís Sérgio Álvares DeRose nasceu no Rio de Janeiro em 18 de fevereiro de 1944, conhecido como DeRose, é um escritor célebre em filosofia hindu e um profissional que se dedica a escrever sobre vários temas como comportamento, ficção, boas maneiras, contos, alimentação, biografia, filosofia e sistematizou o Método DeRose, com escolas em cerca de dez países do mundo.

DeRose começou a lecionar no ano de 1960 e inaugurou sua primeira escola em 1964. Publicou o seu primeiro livro em 1969, aos 25 anos de idade. Fundou a União Nacional de Yôga em 1975. Promoveu o primeiro projeto de lei pela regulamentação profissional em 1978. Organizou o primeiro Congresso Brasileiro de Yôga em 1981. Criou a Confederação Nacional de Yôga em 1988. Fundou a Primeira Universidade de Yôga do Brasil em 1994 (sem reconhecimento governamental) e o Sindicato Nacional dos profissionais de Yôga em 1997.

DeRose formou mais de 5000 instrutores no Brasil, Américas e Europa e começou a lecionar aos 16 anos de idade.

Com 24 anos de viagens à Índia e mais de 20 livros publicados, ensina o seu método nas Américas e Europa.
Em 2007, DeRose deixou de trabalhar no segmento do Yôga e passou a trabalhar com o Método DeRose, uma sistematização de técnicas e conceitos cuja proposta é a de elevar o praticante a um patamar de alta performance e a de melhorar a sua qualidade de vida. As escolas do Método de DeRose operam em um sistema de credenciamento apesar de serem algumas vezes confundidas com uma grande franquia de Yôga.

Nos seus livros, palestras e cursos, DeRose procura reeducar os seus leitores e alunos para que se tornem pessoas melhores, mais polidas, viajadas, refinadas, civilizadas e cultas, que aprimorem a sua linguagem e as suas boas maneiras. Sugere uma revolução comportamental, propondo uma forma mais sensível e amorosa de relacionamento com a família, com o parceiro afetivo, com os amigos, com os subordinados e com os desconhecidos. Recomenda que eventuais conflitos sejam solucionados polidamente, sem confrontos. Como complemento a essa proposta, ensina reeducação respiratória, reeducação postural, reeducação alimentar e outros recursos, proporcionando condições culturais e sociais para que os jovens se mantenham longe das drogas.

A primeira norma ética milenar do Yôga é o “ahimsa”, a não-agressão. O ser humano não deve agredir gratuitamente outro ser humano, nem os animais, nem a natureza em geral. A observância do “ahimsa” não deve induzir à passividade. O yogi não pode ser passivo. Deve defender “energicamente” os seus direitos e aquilo em que acredita.

O livro autobiográfico, “Quando É Preciso Ser Forte”, é uma maneira excelente de conhecer melhor o trajeto de vida e profissional do Comendador DeRose.

O Yôga Antigo é hoje conhecido como SwáSthya Yôga e é para DeRose o melhor que existe.

“Ora, o DeRose Method transcendeu o “estritamente prático no momento em que os conceitos de reeducação comportamental ocupam mais de 80% do tempo do praticante durante o seu dia, restam menos de 20% para a prática regular convencional. Logo, o Método não é estritamente prático. Consequentemente, não é Yôga”. DeRose.

Ele afirma que não abandonou o Yôga. Ele está preservado intacto como parte do Método.

O Tratado de Yôga escrito por DeRose é a mais completa obra de Yôga já publicada em todo o mundo, em toda a História do Yôga.

Contém 58 exercícios respiratórios, 32 mantras, 27 kriyás, 52 exercícios de meditação, 108 mudrás com suas ilustrações e mais de 2000 técnicas corporais com suas fotografias.

Esse livro é um clássico. Ensina um tema abrangente e peculiar, ungido de nobreza, tratado com linguagem elegante e precisa, como nunca antes se testemunhou.

“Amigo e inimigo são como o yin e o yang: precisamos dos dois. Uma árvore cresce para baixo e para cima. Para baixo, cria raízes, que se desenvolvem nas trevas, mas sem as quais a árvore não teria forças nem estrutura para manter-se de pé. Os inimigos são as raízes e os amigos, os ramos que a fazem florescer”.
DeRose.

“Deveríamos ser como as águas dos riachos que, tranquilamente, contornam os obstáculos”.
DeRose.

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