Pensar é uma viagem excepcional que qualquer letrado ou não pode viver.
Ao filosofar, o ser humano se encontra com as mais variadas possibilidades de ver e sentir o mundo.
É uma oportunidade de reavaliação dos valores.
Vale a pena!
Ao viajar pelo pensamento, “abandonamos” a nossa identidade temporariamente em busca da circulação de ideias.
Filosofar é um ato de admiração pelo mundo!
Para o filósofo, o óbvio não é tão óbvio assim…
Os acontecimentos tidos como banais não são tão banais, merecem ter a devida importância.
É do inusitado que se aporta no fundamental…
E é vivendo que se interpreta a vida intensamente!
“Pedras que rolam não criam limo”, é um provérbio popular antigo que denota que todo filósofo é uma pedra rolante e sem rumo…
Graças a Deus!
É interessante observar o cotidiano e o dia a dia… Onde o hábito se torna um anestésico, pois faz tudo ficar bonito e tranquilo sempre.
A essência da vida é dialética. O ser humano necessita do conflito para gerar mudanças em suas vidas e na sociedade.
Filosofar é se exilar de si mesmo por livre escolha.
Então, nesse momento percebemos de forma mais apurada as coisas do mundo e nos tornamos “revolucionários” da nossa própria essência.
Mas é um ato voluntário, romper-se para compreender “quem somos?”, “para onde vamos?” e “se é que vamos?”
Filosofar é viajar sem perder o elo de si mesmo que faz parte da corrente da vida.
A todo instante, nessa viagem, interroga-se o real num círculo vicioso, positivo e virtual…
De repente, vem a sensação ao filosofar se estamos sonhando ou acordados.
E qual a verdade de tudo que vemos e sentimos?
A realidade está em toda a parte, mas em nenhum lugar específico. Fazemos parte dela e quando somos fortes ela se coloca diante de nós.
Até que ponto o sonho é oposto ao verdadeiro e ao real?
E assim, essa conversa não tem repouso, pois o ato de filosofar é infinito de indagações.
“Se um pobre agricultor sonhasse todos os dias durante doze horas ser um rei, viveria tão intensamente quanto um rei que sonhasse todos os dias doze horas ser um camponês”.
Charles Feitosa, Doutor em Filosofia