Com espantosa alegria, vi na internet o líder do MST divulgar que pretende mandar fileiras de seus membros para defender a democracia venezuelana. Democracia ele não falou; eu que estou adjetivando.
Já vejo batalhões de “sem-terra” bem armados, pondo ordem e dando segurança a Maduro em Caracas.
Duas perguntas que, no meu entender, são importantes:
- Os sem-terra vão levar as mulheres grávidas e as crianças que costumam colocar à frente das suas invasões?
- A segunda pergunta, que me preocupa, é saber se o Exército americano e o presidente sabem dessa iniciativa.
Acho que, se souberem, desistirão de qualquer tentativa armada contra a Venezuela.
O que me deixa ainda mais otimista ainda, é que certamente esse pessoal, depois de defender bravamente o regime venezuelano, vai ficar por lá. Até porque especialistas em terras ajudarão muito a agricultura venezuelana, com suas técnicas e dedicação à lavoura.
O transporte? Tenho certeza de que encontrarão — em parte da população brasileira — patrocínio para esta magistral ideia. Que levem milhares, assim conseguiremos centenas de navios para levá‑los. Uma pequena “vaquinha” e surgirão milhares de brasileiros que ficarão muito honrados com o MST atuando e permanecendo na Venezuela.
Tenho a impressão de que, com esta notícia, Maduro se tranquilizou; e, na hora em que o Exército americano souber, mudará seus planos.
Que seja prevista esta ida, em quantidade superior aos venezuelanos que se exilaram no Brasil e aqui ficaram.
Diante de tantas notícias ruins, esta salvou a semana. Governo Americano, pense agora duas vezes em qualquer ação contra Maduro; o MST está indo. Líder do MST, por favor, não me decepcione. Um número grande de combatentes em Caracas — eles vão ver só o que os espera.
Eles, que eu digo, são os inimigos da democracia venezuelana.