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> Blog > Categorias > Família > Comportamentos > O que sobra de nós quando tiramos o celular? – por Bruna Gayoso
ComportamentosPsicologia

O que sobra de nós quando tiramos o celular? – por Bruna Gayoso

Bruna Gayoso
Ultima atualização: agosto 6, 2025 4:21 pm
Por Bruna Gayoso 8 leitura mínima
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Social media, connection and woman typing on a phone for communication, app and chat. Web, search and corporate employee reading a conversation on a mobile, networking and texting on a mobile app
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O que sobra de nós quando tiramos o celular?

Vivemos a era da conexão. Mas será mesmo?

Uma fotógrafa fez um experimento simples: fotografou pessoas em momentos comuns em cafés, metrôs, salas de espera, almoços em família, encontros entre amigos. Todas estavam usando o celular. Em seguida, ela removeu digitalmente o aparelho das mãos de cada uma.

O resultado é chocante.

As imagens editadas mostram pessoas sozinhas em meio a outras. Mãos no ar, olhos perdidos, corpos encurvados sobre o nada. A cena é simbólica: retira-se o celular e o que resta é um vazio. Um buraco no gesto. Uma ausência na presença.

Essa ausência diz mais sobre o nosso tempo do que gostaríamos de admitir.

Porque não é o celular que está nas mãos é a nossa atenção. É a nossa mente. É o nosso afeto.

E isso está custando caro.

Muito mais caro do que imaginamos.

Conectados demais, presentes de menos

Não se trata de negar a utilidade do celular. Ele nos aproxima de quem está longe, facilita o trabalho, dá acesso à informação em segundos. Mas, aos poucos, está nos afastando de quem está perto. Da vida real. Do agora.

É comum vermos grupos de amigos que não conversam apenas compartilham memes. Famílias que jantam em silêncio, cada um com o olhar em uma tela. Casais que dividem a cama, mas não dividem a escuta. A presença foi sequestrada por uma tela que vibra a cada poucos segundos.

Pior do que isso: deixamos de viver para começar a registrar.

Antes de comer, fotografar.

Antes de sorrir, postar.

Antes de sentir, editar.

A vida virou conteúdo.

A experiência virou performance.

E o momento presente deixou de ser suficiente.

Até os espaços mais íntimos estão sendo colonizados por essa lógica.

Pessoas vão à igreja e sentem a necessidade de registrar, postar, mostrar. Aquilo que antes era encontro com o sagrado, virou registro para os stories.

Jovens vão para a balada e passam a noite com o celular na mão, filmando a festa que deixam de viver.

A música toca, os amigos estão ali, o momento acontece… mas eles não estão. Estão ocupados criando a versão editada do que deveria ser vivido.

Não conseguimos mais viver em off.

Não conseguimos mais estar onde estamos sem mostrar que estamos.

É como se tudo precisasse de testemunho digital para ser validado.

E enquanto isso, a vida passa.

E a tela ocupa.

E a presença some.

Os efeitos no cérebro e no sistema nervoso

A dependência digital não é uma metáfora é um fenômeno neurobiológico real.

O uso excessivo de celulares ativa, constantemente, o sistema dopaminérgico o mesmo envolvido em quadros de vício e compulsão. Cada notificação, curtida ou mensagem recebida gera um pequeno pico de dopamina, o neurotransmissor do prazer imediato.

O problema?

Esse estímulo é rápido, raso e repetitivo. Ele gera excitação, mas não satisfação.

E o cérebro, viciado na recompensa fácil, começa a pedir mais.

Mais atualizações. Mais reels. Mais stories. Mais likes. Mais qualquer coisa.

Com o tempo, isso altera a arquitetura cerebral, afetando:

A atenção: passamos a ter dificuldade de concentração sustentada em tarefas simples;

A memória: com menos foco, há menos retenção de informações;

O sono: o uso de telas inibe a produção de melatonina e perturba o ritmo circadiano;

A regulação emocional: ficamos mais impulsivos, ansiosos e intolerantes à frustração;

A empatia e o vínculo: o contato humano é reduzido, e os afetos se empobrecem.

O sistema nervoso entra em estado de alerta crônico. O corpo vive tensionado. A mente não desacelera. O cansaço mental se torna regra. O prazer profundo, que exige tempo e presença, dá lugar a estímulos curtos e descartáveis.

A dopamina que antes vinha de uma conquista, de um vínculo, de um encontro… agora vem de um scroll.

O preço da ausência

Mas o celular não afeta apenas o cérebro ele afeta o modo como nos relacionamos com o mundo e conosco.

Quando não conseguimos mais estar num ambiente sem olhar o celular, é sinal de que o contato com a realidade está se tornando insuportável.

Não conseguimos mais ficar no silêncio;

Não suportamos mais a espera;

Não toleramos mais estar sem estímulo constante;

Não aguentamos mais encarar o tédio e por isso, nos anestesiamos.

Esse movimento tem consequências psíquicas graves.

Na clínica, surgem quadros cada vez mais frequentes de:

Ansiedade sem nome;

Exaustão mental crônica;

Insônia resistente;

Dificuldade de introspecção;

Sensação de vazio constante;

Depressão ligada à hiperconexão e comparação social.

Há uma perda subjetiva em curso. Uma erosão silenciosa da capacidade de sustentar vínculos, de escutar o outro, de acessar o próprio mundo interno.

Não é sobre tecnologia. É sobre humanidade.

O problema não é o celular. O problema é o lugar que ele passou a ocupar: central, indispensável, insubstituível.

Estamos delegando a ele funções que pertencem à vida humana: a companhia, o consolo, a distração, a validação, o acolhimento, o tempo.

O celular é útil mas não é um afeto.

Não escuta. Não acolhe. Não devolve presença.

E se precisamos dele para nos sentir vivos, então algo está profundamente desconectado de nós mesmos.

A saúde mental exige presença

Presença não é estar fisicamente.

É estar com o olhar, com o corpo, com a escuta.

É sustentar o agora com tudo que ele traz: o silêncio, o desconforto, o vínculo, o real.

Mas hoje, estar presente é quase subversivo.

Porque exige desacelerar.

Exige desligar a tela.

Exige sair do automático e entrar no encontro.

Presença não é performance.

É entrega.

É profundidade.

É o que estamos perdendo quando trocamos tudo por um like.

O convite

Reaprender a viver sem mediação.

Reaprender a estar sem distração.

Reaprender a sentir sem pressa.

Porque se ao tirar o celular não sobra nada, então o que foi perdido não foi um aparelho foi o sujeito.

E a pergunta que fica é:

Você ainda consegue viver… sem precisar provar que está vivendo?

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Por Bruna Gayoso
Formada em Terapia Holística e Terapia de Reprogramação Emocional, com 8 anos de experiência em atendimentos presenciais e online.
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