Vocês pensam que as capitanias hereditárias são coisas do passado? De jeito nenhum! Elas continuam firmes, fortes, saudáveis e, mais do que nunca, perenes até o fim dos séculos, amém!
Quando surgiu com força a dinastia Bolsonaro, o “novo” contra tudo o que está aí, é só dar uma rápida pesquisada para ver que ele, suas ex-mulheres, filhos, parentes e apaniguados – Fabrizio Queiroz à frente – fizeram a mesma coisa que todos os políticos fazem desde que o Pedro nestas terras desembarcou.
É uma autêntica reserva de mercado.
Já comentei sobre as famílias Tatto e Leite na zona sul de Sampa. Mas viajando pelo Brasil veremos:
Alagoas: família Collor. Sim, aquela mesmo que gerou o Fernando para presidente e junto com o bando Ibraim Eris, Zélia Cardoso de Melo, Antonio Kandir etc. confiscou sem a menor cerimônia a poupança de milhões de brasileiros que se viram, de uma hora pra outra, sem nenhum dinheiro para sobreviver. Inclusive este escriba que estava desempregado à época. Ah, sim,
o pai era Arnon de Mello, que sacou o revólver e matou um colega no Senado Federal e jamais foi punido. Como todos os bandidos do Brasil. E lembrando ainda que o Fê Collor também condenado, rsrsrs, pelo STF, está esperando decisão para o início da pena! Alguém ainda acredita nisso?
Ah, tem também a família Calheiros, nas Alagoas, que tem o pai Renan, e o filho Renanzinho. E deve vir mais por aí.
Viajando um pouco mais, como diria Silas de Oliveira, autor do magnífico samba Aquarela Brasileira, fazemos uma escala no Pará, onde papai Jader assegurou a continuidade da dinastia com o filhinho Helder e mais de 20 cargos no governo do Estado.
Vamos passear mais um pouquinho?
E chegamos na Bahia!
Eita! lá pontifica a imagem de Antônio Carlos Magalhães, com todos os seus descendentes, tendo como figura em ascensão o jovem ACM Neto.
E viva o Ceará que tem nos Gomes uma amostra perfeita do que é um domínio familiar.
Encerro por aqui pois está chegando a hora do almoço e não quero embrulhar meu estômago.
Talvez continue numa próxima crônica.
Até mais.
FRASE DE BOTECO
Por mais hábil que seja, o político sempre acaba cometendo uma sinceridade.
MILLÔR FERNANDES