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Sai dessa, Brasil! – por Gilberto Natalini

Houve sim uma tentativa do Bolsonaro de dar um golpe para impedir a posse do Lula.

Tentou de todas as formas, tentando desmoralizar as urnas, desqualificar as eleições, promover um estado de caos com violência de seus seguidores às instituições da república, e editar atos e decretos de exceção.

O golpe só não se concretizou porque dois dos três chefes militares recusaram-se a mobilizar suas tropas.

Como o golpe flopou, Bolsonaro ficou, junto com sua trupe, um alvo das quatro linhas da Constituição.

Merece ser julgado, condenado e preso por sua aventura de aprendiz de ditador. Bolsonaro e seguidores são a cara da barbárie.

Lula tomou posse, como devia ser, e vai fazendo um governo sofrível. Ainda não desceu do palanque, governa no gogó. Tem um Congresso hostil à sua gestão e mais da metade do povo o desaprova.

Faz gestos de ajuda aos mais pobres com distribuição de benefícios sociais, o que lhe dá uma base de apoio, principalmente no Nordeste.

Seu erro grave é se alinhar com ditadores e autocratas pelo mundo afora, como Maduro, o Aiatolá, Kim, Putin, Ortega, Xi, e que tais. Prefere andar com essa gente do com as democracias liberais da Europa.

Lula e Bolsonaro alimentam a polarização tóxica e nefasta que infecta a política brasileira. Um precisa do outro para sobreviver em seus populismos de “esquerda” e “direita” (entre aspas mesmo).

Do ponto de vista da moralidade pública, os dois devem muito na praça.

O mensalão, o petrolão, o emendão, o rachadão, as jóias, os imóveis, o INSS, e outras pérolas da corrupção permeiam a política brasileira.

Agora temos o fator Trump. Esse é um bilionário aloprado que não rasga dinheiro, com um histórico cavernoso no campo ético e moral.

No governo americano, Trump vai ameaçando o mundo, e agride as liberdades democráticas nos EUA.

A última atitude dele contra o Brasil, pautado pelo clã Bolsonaro, serviu para dar discurso ao Lula e melhorar sua posição nas pesquisas.

Nós brasileiros, em sua maioria, queremos sair dessa situação de polarização pernóstica, desse populismo medíocre, desse alinhamento com a autocracia internacional,

Buscar a construção do centro político democrático e ético é o grande desafio que se coloca para as forças do bom senso no país.

Não há tempo a perder!

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