Coincidência é a simultaneidade de dois ou mais acontecimentos.
Para Carl Gustav Jung (1875-1961), psiquiatra suíço que fundou a psicologia analítica, a sincronicidade, conceito criado por ele, define acontecimentos que se relacionam não por relação causal, mas por relação de significado. Quando existe uma conexão entre um evento externo e um sentimento, pensamento e desejo internos, pode-se dizer que ocorre uma sincronicidade.
Sincronicidades são coincidências que vêm acompanhadas de um significado.
No dia a dia, estamos constantemente experimentando o que denominamos “coincidências”.
O fato é que a simultaneidade é repleta de significação.
Portanto, nada é por acaso e tudo o que acontece tem uma ligação entre si.
Encontrar um amigo em um lugar improvável ou pensar em alguém e a pessoa telefonar imediatamente seria coincidência?
Provavelmente não.
Quantos acontecimentos ocorrem em nossas vidas que não têm uma lógica! Mas será que as “coincidências” poderiam ser “teimosias do destino”?
Para a ciência, a simultaneidade estaria no contexto das leis de causa e efeito.
Existe uma força de atração que move os acontecimentos e há certo mistério nisso.
Sem dúvidas!
Mas surge a seguinte pergunta ao pensarmos sobre as “coincidências”: Será que tudo acontece por um motivo e nós provocamos esse movimento?
Então, o acaso devido a esse contexto não existe!
Enfim, seria essa conversa uma coincidência?
É bom pensar que a sincronicidade existe, pois dá sentido a vida.
Quem já não disse: “Parece que essas palavras foram para mim. Eu precisava ler isso”.
A coincidência adora surpresas, acontecem quando menos esperamos.
Enfim, devemos tirar proveito dos sinais que as “coincidências” nos trazem, pois têm significado.
“A coincidência não é, nem pode ser, mais do que uma causa ignorada de um efeito desconhecido.”
Voltaire(1694 –1778), filósofo e escritor francês.