Pensando sobre o acidente aéreo de ontem, lembrei-me que por várias oportunidades, viajei em deslocamento para cidades do interior do estado, em aviões semelhantes.
Sempre tive algum receio em relação a aviões turbo-hélice, pois certa feita, passei por um “perrengue” em uma destas aeronaves.
Saímos de Viracopos com destino ao aeródromo da cidade de Marília em uma aeronave ATR da companhia Azul.
Durante a viagem, chovia muito, havia muita turbulência, durante o voo, chegando a região, não tínhamos condições de pousar, o piloto arremeteu por três vezes…
Várias hipóteses foram aventadas, dentre as quais, de seguirmos para Bauru e até mesmo de retornarmos a SP, porém como estávamos no ar em tempo superior ao previsto, não tínhamos com combustível suficiente para voltar.
Depois de pouco mais de duas horas de sobrevoo, com a redução das chuvas e dos ventos, conseguimos descer.
Mais tarde conversando com o piloto, ele me disse que não tinha como descer em razão da velocidade do vento, que não permitia o equilíbrio da aeronave para o pouso.
A foto com o avião ao fundo no amanhecer do dia 21 de setembro de 2018, por volta das 4:30, no aeródromo de Marília, antes do embarque para o retorno a SP, o mesmo que nos transportou no dia anterior.
Enfim, não adianta conjecturar sobre o acidente, a perícia poderá indicar a hipótese mais provável que levou à queda do avião!
De triste mesmo, as vidas ceifadas dos passageiros, da tripulação e a dor da perda de todos os familiares.
Que Deus possa abrandar a dor de todos que tiveram as perdas irreparáveis de seus entes queridos.
Gilberto Marques Bruno