Gostaria de saber a razão de tantos descalabros protagonizados nos últimos tempos por alguns magistrados de todas as áreas da prestação jurisdicional. A origem já seria no âmbito familiar com o descuido dos pais na educação dos filhos? Ou seria por causa da qualidade sofrível do ensino, do básico ao superior, preocupado apenas com as matérias formais esquecendo-se das relações humanas? Seriam os concursos de acesso à magistratura falhando na seleção ? Ou, falta de atuação rigorosa por parte das Corregedorias dos Tribunais Regionais de Justiça e do Trabalho como também do Conselho Nacional de Justiça?
Surpreendente o comportamento de uma juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho, para citar apenas um exemplo, durante audiência telepresencial na Vara do Trabalho em Xanxerê, Santa Catarina. A referida senhora, que nem mesmo é titular daquela Vara, empertigou-se toda por não receber o tratamento de EXCELENCIA por parte de um dos depoentes. E, esquecida da obrigação imposta pelo dignificante cargo que exerce, se pôs a gritar com uma das testemunhas no processo, exigindo que a mesma se dirigisse à ela com os encômios previstos em protocolos elaborados ao tempo do DUODECIM TABULARUM, 450 anos antes de Cristo.
SUA EXCELENCIA, como alguns de seus pares em outros âmbitos de Justiça que ultimamente tem desrespeitado a dignidade da toga, precisam entender que a boa educação não é prerrogativa e nem obrigação de apenas alguns, é um dever de todos, independentemente dos cargos e das funções que exercem. Que aula desprezível sobre o rito de uma audiência para efeito de aplicação das leis SUA EXCELENCIA do Tribunal Regional do Trabalho da 12a. Região nos brindou!