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> Blog > Categorias > Política > A escolha de mulheres por identitarismo pode prejudicar a causa feminista? Por Reinaldo Polito
Política

A escolha de mulheres por identitarismo pode prejudicar a causa feminista? Por Reinaldo Polito

Reinaldo Polito
Ultima atualização: julho 24, 2024 12:44 pm
Por Reinaldo Polito 6 leitura mínima
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Não tenho “lugar de fala” quando o assunto são as mulheres. Ou tenho? Minha vida é cercada por elas. Esposa. Mãe com 96 anos, e sempre comigo. Três filhas, dos quatro filhos que tenho. Quatro netas. Mais de 90% dos meus funcionários são mulheres. Hoje, 100%. Portanto, confio muito nelas e respeito suas capacidades. Ninguém poderá dizer o contrário.

Tudo isso para mexer num tremendo vespeiro: a ocupação de cargos levando em conta o feminismo identitário. Vejo nessa obsessão um entrave para o próprio movimento.

Algumas chegaram lá. Seriam uma boa referência para o que elas aspiram. Em meio a tantas conquistas, entretanto, certos episódios marcantes se transformaram em desserviço para a causa. São fatos. Ainda que para certas pessoas caiba interpretação.

Observe que os exemplos não se referem a mulheres que se destacaram pela competência. Essas serão sempre aplaudidas e reverenciadas. Os casos citados são daquelas que ocuparam cargos importantes, mas por causa do mau desempenho prejudicaram a luta feminista.

Um pouco de história

Para não irmos tão longe, vamos retroceder a esta que considero a primeira grande conquista das mulheres – o Ministério da Fazenda sendo chefiado por Zélia Cardoso de Mello. Foi uma tremenda proeza. Um feito para ser muito comemorado. Lembro-me de uma foto inesquecível da ministra sentada à cabeceira da mesa, com 13 empresários ouvindo-a atentamente.

Na época, anos 1990, pensei, quem poderia imaginar um dia presenciar uma cena dessas?! Ministra da Fazenda! Era o cargo mais importante até então ocupado por uma mulher. Sua responsabilidade era enorme, e enfrentou desafios significativos.

Plano controverso

Implantou um plano econômico controverso. O Plano Collor, que a princípio foi abraçado com entusiasmo, mas rapidamente já demonstrava sua inconsistência. Em março, quando foi aplicado, derrubou a inflação de 84% para 3%. Esses números renderam ao então presidente Collor uma aceitação popular de 74% em abril.

Em maio, começou a fazer água. Passou para 9%. Em seguida para 12%. Ou seja, ficou comprovado que não se derruba inflação por decreto. Collor perdeu popularidade, e sua aceitação caiu para 23%, em maio.

Sacrifício da população

As consequências do plano foram perversas. Como foi? Entre tantas decisões malsucedidas, bloquearam as contas correntes e a caderneta de poupança. O confisco foi de aproximadamente 100 bilhões de dólares, que representavam cerca de 30% do PIB.

Sacrificaram a população por nada. Faltou planejamento. Tomaram decisões não bem calculadas com o rigor necessário. Talvez Collor até tivesse boas intenções: “Não temos mais alternativas. Agora, é vencer ou vencer. Que Deus nos ajude”. Pois é, pode ser até que o “Senhor” quisesse ajudar, mas com os planos, ou a falta deles, idealizados pela ministra, tudo ruiu.

Deu errado

Zélia foi um fracasso. A primeira mulher a levantar a bandeira prática do feminismo nos tempos recentes prejudicou uma luta que poderia ter sido vitoriosa já há 35 anos. Sem contar que seu affair com o ministro da Justiça, Bernardo Cabral, também ajudou a comprometer ainda mais sua gestão. Foi uma grande decepção.

Outra mulher que se destacou foi Graça Foster, presidente da Petrobras. Quanto poder! Só que os casos de corrupção e malfeitos da estatal, tendo ela ou não culpa, ocorreram durante sua gestão. Entre tantos acontecimentos negativos, ficou marcada pela compra injustificável da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Ela defendeu a aquisição, mas a história demostrou que estava errada. Mais uma decepção.

Uma presidente

O ápice veio com a presidente Dilma Rousseff. Uma gestão que quase quebrou o país. Enfrentou tantos obstáculos que não conseguiu se manter na segunda administração. Recebeu impeachment. Não deixou boas recordações. Tanto que tentou se eleger ao Senado por Minas Gerais e levou uma surra dos adversários. Seu comando na presidência não foi o exemplo que alguns esperavam.

Vale agora um caso mais recente. No atentado a Trump, a diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, assumiu a responsabilidade pela incompetência do órgão em proteger a vida do ex-presidente. Assumiu, mas disse que não renunciaria.

Ela, que desde o princípio foi defensora do aumento de mulheres nos quadros da instituição, pois estabeleceu uma meta de 30% de agentes do sexo feminino, mostrou ao mundo que a falta de meritocracia não funciona.

Meritocracia

Ninguém tem nada contra a presença das mulheres, mas colocar essas agentes, aparentemente desqualificadas para a função, para proteger um homem da estatura física de Trump é um erro primário. As explicações podem rodopiar para cá e para lá, mas o fato não poderá ser alterado. Mais uma vez uma mulher pisando no freio das causas feministas.

Outro caso atual ocorreu com a desistência de Biden. O primeiro nome pensado para substituí-lo foi o de Kamala Harris. Uma figura importante para os democratas. Se a opção pela candidata tivesse sido por competência e potencial para vencer o republicano, estaria perfeito. Se foi só para dar exemplo de diversidade, aí já teriam jogado a presidência no colo de Trump.

PS. Depois de fechada esta matéria, a diretora
do Serviço Secreto americano, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo.

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